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Sul Export: Presidente do IBL destacou a urgência para ação imediata para resolver desafios de infraestrutura

Durante a conferência Sul Export em Balneário Camboriú, que terminou nesta terça-feira (26), Ricardo Molitzas, Presidente do Instituto Brasil Logística (IBL), destacou a urgência de desenvolver a infraestrutura logística do Brasil. Participando do painel intitulado “Acesso Terrestre aos Portos e Aeroportos”, Molitzas enfatizou ainda a necessidade imperativa de alinhar a infraestrutura de transporte com as demandas em evolução dos setores produtivos.

“De forma geral, enfrentamos um desafio significativo de infraestrutura logística no Brasil. É necessário planejamento adequado para que a infraestrutura de forma geral esteja disponível antes da chegada da demanda”, destacou Molitzas.

O presidente do IBL comentou sobre os desenvolvimentos recentes em Paranaguá, onde a assinatura de concessão rodoviária por exemplo prevê a melhoria da infraestrutura rodoviária existente sem que preveja o aumento de capacidade ou ainda rotas alternativas para a logística de chegada e saída do porto.

“Isso se repete em todas as regiões do país em todo o país. Algumas regiões têm redes ferroviárias ligeiramente melhores, enquanto outras estão ficando para trás. Paranaguá, por exemplo, que tem uma forte movimentação de graneis e o transporte ferroviário representa aproximadamente 15% do movimento total de cargas. Esses números são muito baixos em relação a esse tipo de mercadoria cativa do transporte ferroviário”, pontuou.

Molitzas destacou a urgência de abordar as ineficiências que minam a competitividade e elevam os custos logísticos. Ele observou as restrições impostas pela dinâmica do mercado internacional às exportações agrícolas em crescimento do Brasil. “Não podemos simplesmente calcular os custos logísticos e definir preços, considerando os preços das commodities no mercado internacional”, afirmou. Ele disse ainda que é um desafio que devemos enfrentar em todo o país, cada região com suas características únicas, mas assoladas por deficiências nas infraestruturas rodoviárias, ferroviárias e aquaviárias.

Destacando a urgência da situação, o presidente do IBL levantou uma reflexão sobre o atual momento do da infraestrutura no país. “Já estamos atrasados. Nossa infraestrutura atual não atende às demandas existentes. Alguns portos estão operando em níveis projetados para 2030, já em 2023. E a previsão sugere crescimento sustentado. Inevitavelmente enfrentaremos sérios desafios logísticos”, disse.

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