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Agropecuária cresce 0,6%, embora PIB tenha caído 1,5%

Agropecuária cresce 0,6% e, assim, a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) tem, apesar da pandemia, motivos para comemorar. O setor bateu recordes de exportação, com portos abertos e estradas, também.

De acordo com dados do IBGE, o PIB da agropecuária avançou 0,6% em relação ao último trimestre de 2019. Enquanto isso, toda a economia do país encolheu 1,5%, informou o instituto na última sexta-feira. As informações são referentes ao 1º trimestre deste ano.

Os dados do IBGE compõem matéria publicada na edição deste domingo, 31, de O Globo. De acordo com o texto, a CNA espera que o agronegócio cresça entre 2% e 3% este ano. Com efeito, a participação do agronegócio no PIB deve subir de 21,4% em 2019 para 23,6% em 2020, destaca o jornal.

“Acreditamos que o agronegócio vá crescer em 2020, ao contrário de outros setores. Para o ano que vem, está mais difícil fazer previsões, pois dependemos de uma série de fatores, como a descoberta de uma vacina para o coronavírus e o próprio comportamento do câmbio”, afirma Renato Conchon, coordenador do núcleo econômico da CNA, em entrevista ao O Globo.

Lígia Dutra, superintendente de Relações Internacionais da CNA, diz que o país está embarcando mais produtos como leite em pó e frutas cítricas. Ela espera forte retomada da venda de camarão ao exterior. No momento, os principais consumidores — restaurantes, bares e hotéis — ainda estão fechados no país e reabrindo no exterior.

Soja

Segundo O Globo, o embarque de soja nos primeiros quatro meses do ano chegou a 35,7 milhões de toneladas. Assim, houve alta de 29,4% em relação ao mesmo período de 2019, segundo a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec). Parte disso foi motivado por países que, temendo agravamento da pandemia, passaram a ampliar seus estoques de alimentos.

Uma dessas nações é a China, de longe o maior cliente do agronegócio brasileiro, realça O Globo, embora com uma lista de compras muito concentrada na soja. O país asiático fica com 37% das nossas exportações agrícolas, seguido por União Europeia (16,3%) e EUA (6,1%), segundo dados do Ministério da Agricultura.

“A China foi responsável por 63% de todo o superávit comercial brasileiro no ano passado, concentrado em três produtos: soja, minério de ferro e petróleo. E há espaço para o Brasil vender outros produtos para eles”, diz Claudia Trevisan, pesquisadora da Universidade Johns Hopkins, de Washington (EUA).

No entanto, dados da CNA mostram que as vendas de agricultores e pecuaristas a outros países cresceram 5,9% nos primeiros quatro meses deste ano. A saber, com vendas totais de US$ 31,4 bilhões. Um ganho de US$ 1,75 bilhão na comparação com o mesmo período de 2019.

Matéria completa em O Globo.

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