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Queda da indústria em março é de 9,1%, e já preocupa

Queda da indústria em março foi de 9,1%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Conforme matéria do jornal Valor Econômico, o setor voltou quase 17 anos no tempo. Dessa forma, a produção está no mesmo nível da registrada em agosto de 2003.

Surpresa

De acordo com a matéria, o tamanho da queda terminou surpreendendo os analistas econômicos. Assim, porque as medidas de isolamento somente foram adotadas na segunda metade de março. A previsão era de um recuo na ordem de 3,7%.

Dessa forma, para os especialistas, o pior ainda está por vir. Portanto, quando forem conhecidos os dados referentes a abril. Nesse sentido, a expectativa, em abril, é de uma retração de 20,7%, segundo a MCM Consultores.

Enquanto isso, na comparação com o mesmo período do ano passado, a redução da produtividade industrial pode chegar a 30%. São projeções que, conforme a matéria do Valor, “se baseiam na queda histórica de 18 pontos percentuais no nível de utilização da capacidade instalada (Nuci) em abril, para 57,3% – mínima recorde”. 

A expectativa é que a produção industrial este ano caia 8,2%. A estimativa é do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), a pedido do jornal Estadão.

Perdas generalizadas

A particularidade que chama a atenção, na queda de março, é que ela ocorreu em 23 das 26 áreas pesquisadas. No setor de veículos, a queda foi de 28%, no de bebidas, de 19,4% e no de vestuário, de 37,8%. Por conseguinte, são perdas generalizadas.

Ainda de acordo com o texto, levantamentos sobre a atividade na área de máquinas e equipamentos em abril também são desanimadores. Diz o jornal que a economista Cristina Fróes consultou 32 empresas do setor e apurou que 53% delas foram gravemente afetadas pela pandemia. 

A queda de vendas no mês chegou a 90% em algumas companhias. As encomendas só aumentaram em setores de saúde e alimentação. No entanto, essas demandas estão longe de compensar as perdas, conclui a matéria.

 

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