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Fenop reúne autoridades do setor portuário e governamental em Encontro Nacional e Congresso

Entidades mantenedoras do IBL marcaram presença nos 3 dias de evento e debateram os desafios e propostas para o futuro do setor

A Federação Nacional das Operações Portuárias-FENOP, reuniu autoridades e profissionais do setor portuário e governamental em 3 dias de evento, realizado de 27 a 29 de julho, em Brasília.

A abertura do VII Encontro Nacional das Atividades de Operações Portuárias- ENAPORT e X Congresso Nacional dos Ogmos – CONOGMO ocorreu na quarta-feira (27) e ao longo dos dias 28 e 29 de julho, importantes debates contaram com painéis ministrados pelas entidades mantenedoras do IBL. 

O presidente da FENOP, Sérgio Aquino, frisou a importância do evento para o segmento. “Realizamos o VII ENAPORT e o X CONOGMO com a consciência da importância de tais atividades para os debates e formulações de propostas estratégicas para o setor portuário e para o Brasil.”

Os desafios do setor portuário em pauta

No primeiro dia de Encontro, painéis sobre a atuação estratégica do setor portuário, expectativas e desafios, foi apresentado por Frederico Bussinger, consultor e ex-presidente da Docas de São Sebastião, diretor da Codesp (Porto de Santos) e do departamento Hidroviário de São Paulo, com moderação do presidente da Fenop, Sérgio Aquino.

Em seguida, palestraram o presidente da Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP), Jesualdo Silva, o diretor-presidente da Associação de Terminais Portuários Privados (ATP), Murillo Barbosa e o diretor-executivo da Associação Brasileira dos Terminais de Contêineres (ABRATEC).

Em discussão, a “Operação Portuária – Desafios e Integração entre terminais arrendados, autorizados e cais público”, e “A legislação do trabalho portuário e sua gestão – problemas e propostas”.

A Sopesp também esteve presente no evento, representada pelo diretor-executivo, Ricardo Molitzas.

Para o presidente da ABTP, Jesualdo Silva, o Encontro marca uma importante retomada dos eventos presenciais do setor: “parabenizo à Fenop, ao presidente Sérgio Aquino e equipe pela programação proposta, que dá encaminhamentos efetivos em benefício do setor, após os debates. No painel que participamos foi possível entender a capacidade que a ABTP tem, como Associação que congrega tantas empresas do setor, de fazer proposições concretas para formulação de políticas setoriais e dirimir os desafios que se apresentam e foram expostos ali,” ressaltou Silva.

Para o vice-presidente do IBL, Tiago Lima, o setor portuário possui uma complexidade particular de temas a serem debatidos e eventos como o da Fenop apresenta soluções aos desafios de toda a cadeia produtiva, inclusive os trabalhadores portuários que demandam atenção.

Congresso Nacional de Ogmos – X CONOGMO

Na sexta-feira foi realizado o X CONOGMO que deu foco aos trabalhadores portuários, às estatísticas atuais da classe e a legislação vigente.

Vários dados foram apresentados a partir da união de informações das associações, dos terminais e dos Órgãos Gestores de Mão de Obra (OGMO). Esse quantitativo informou idade, escolaridade e remuneração dos operários. Além disso, os painéis comtemplaram as convenções coletivas, função dos OGMOS, treinamento e qualificação.

No primeiro painel, o presidente da FENOP, Sérgio Aquino, mostrou a quantidade de trabalhadores portuários com inscrições válidas de 1995 a 2021. A redução total foi de 66% dos empregados direta e indiretamente. O terminal de Santos mantém 30% dos trabalhadores dos portos. Sérgio acrescentou que é um grande desafio tratar sobre a idade do trabalhador e escolaridade. Na idade, 77% dos trabalhadores têm 41 a 65 anos e 49% tem somente o ensino fundamental completo, sendo 9% com nível universitário

O segundo painel sobre o futuro das OGMOS. O tema abrangeu as dificuldades de administração das OGMOS, trabalho avulso e qualquer vínculo portuário, assiduidade, escala funcional, segurança nas operações, qualidade e eficiência da mão de obra. Shana disse que é um desejo que o OGMO se tornar essencial para a atividade portuária.

No terceiro painel o tema foi a inexistência de instrumentos coletivos, a ausência de convenções e os limites da OGMO.

O Presidente da Fenop, Sérgio Aquino agradeceu todos os presentes e destacou a volta do evento pós-pandemia. “Rendemos as devidas homenagens ao setor empresarial, às administrações portuárias e aos trabalhadores portuários, que garantiram os fluxos comerciais e a competitividade do país no crítico momento de pandemia.”

Com informações – Ascom FENOP

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