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Setor de transportes registra aumento de postos de trabalho ocupados entre janeiro e março, revela pesquisa da CNT

Ao todo, 21.523 vagas foram criadas; “Radar CNT do Transporte” utilizou dados do Ministério do Trabalho e Previdência

Levantamento da Confederação Nacional do Transporte (CNT) revelou que o setor de transportes registrou 21.523 novos postos de trabalho ocupados entre janeiro e março deste ano. O número foi alcançado ao calcular a diferença entre as contratações e demissões ocorridas em todo o Brasil, com base nas informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência.

A análise faz parte do Radar CNT do Transporte – Caged 1º Trimestre 2022, publicado nesta segunda-feira (02) pela confederação. São Paulo lidera o ranking de novos postos de trabalho, com saldo de 9.054 empregos. Na contramão, o estado de Alagoas apresentou o pior resultado: perda de 783 vagas formais.

Modal rodoviário em destaque
O transporte rodoviário de cargas foi o que obteve o melhor desempenho nos três primeiros meses de lidera o número positivo de ocupações, com 14.290 postos de trabalho. A “Pesquisa CNT de Perfil Empresarial – Transporte Rodoviário de Cargas” – publicada em março – apontou que a escassez de profissionais qualificados é o principal entrave para preencher vagas com alto nível de responsabilidade.

Nos segmentos de transporte de passageiros, todos apresentaram melhora em relação a 2021. O destaque fica para o segmento rodoviário de passageiros urbano, que passou de um saldo negativo de 10.640 no 1º trimestre de 2021 para um positivo de 2.055 postos no mesmo período de 2022.

Na contramão, o setor ferroviário de carga registrou a maior perda de postos de trabalho no 1º trimestre de 2022: foram 281 vagas eliminadas. O segmento metroferroviário de passageiros apresentou, igualmente, resultado negativo de 65 postos; em 2021, o saldo foi de 169 postos perdidos.

O maior volume de geração de empregos no setor aquaviário ocorreu na navegação de apoio (436 vagas). O segmento marítimo de cabotagem reagiu em 2022 e teve saldo positivo de 90 empregos formais, após perda de 54 postos no primeiro trimestre de 2020 e de 213 no mesmo período de 2021. Já a navegação interior apresentou saldo positivo de 381 postos no primeiro trimestre de 2021; já em 2022, esse número foi de apenas 62.

Por fim, o segmento aéreo de passageiros (que ainda enfrenta os impactos das restrições impostas pela pandemia de covid-19) praticamente dobrou o saldo de novos postos de trabalho no 1º trimestre de 2022 (845 vagas) em comparação ao número observado em 2020 (426). O segmento aéreo de cargas criou 55 postos entre janeiro e março de 2022, revertendo a perda de 59 vagas ocorrida no mesmo período de 2020.

Para conferir o estudo completo, acesse o site da Confederação Nacional do Transporte. Clique aqui e veja agora.


Fonte: Rafael Oliveira, analista de comunicação do IBL/Frenlogi, com informações da Confederação Nacional do Transporte.

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