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Infra Week irá leiloar 28 empreendimentos de infraestrutura entre os dias 7 e 9 de abril

Entre os itens leiloados estão aeroportos, terminais portuários e uma ferrovia

O Governo Federal promove entre os dias 7 e 9 de abril o “Infra Week”, a semana em que serão concedidos à iniciativa privada 28 ativos de infraestrutura, entre aeroportos, terminais portuários e uma ferrovia. A série de leilões será promovida pelo Ministério da Infraestrutura (MInfra) e suas agências vinculadas na B3, em São Paulo, e espera injetar mais de R$ 10 bilhões em investimentos no Brasil. Esse valor é superior ao orçamento do ministério para um ano inteiro – cerca de R$ 7 bilhões. As concessões vão gerar mais de 200 mil empregos de forma direta, indireta e efeito-renda ao longo dos contratos de arrendamento e concessões.

“No dia 7 de abril teremos o leilão de 22 aeroportos. É a mesma quantidade do que em todas as rodadas anteriores que já fizemos. De uma só vez. No dia 8 de abril a gente faz a Ferrovia de Integração Oeste-Leste. No dia 9, fazemos 5 terminais portuários”, explica o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.

Além dos 28 ativos a serem concedidos na mesma semana, o MInfra, por meio da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), vai leiloar no dia 29 de abril a BR-153/080/414/GO/TO, rendendo outros R$ 8 bilhões de investimentos e mais de 140 mil postos de trabalho.

Os leilões de 22 aeroportos serão divididos em três blocos: Sul, Norte I e Central. O Bloco Sul é formado por 9 aeroportos: Curitiba, Bacacheri, Foz do Iguaçu e Londrina (PR), Navegantes e Joinville (SC), e Pelotas, Uruguaiana e Bagé (RS). Sete compõem o Bloco Norte I: Manaus, Tabatinga e Tefé (AM), Porto Velho (RO), Boa Vista (RR), além de Rio Branco e Cruzeiro do Sul (AC). E outros seis formam o Bloco Central: Goiânia (GO), Palmas (TO), São Luís e Imperatriz (MA), Teresina (PI) e Petrolina (PE). O investimento total nos três blocos supera os R$ 6,6 bilhões.

No dia 8, será a vez do leilão da Fiol 1, o primeiro trecho da Ferrovia de Integração Oeste-Leste, entre Ilhéus e Caetité, na Bahia. A concessão do trecho de 537 quilômetros vai garantir R$ 3,3 bilhões de investimentos. O prazo de concessão será de 35 anos.

A Fiol 1 é um projeto importante para o escoamento do minério de ferro produzido na região de Caetité (BA) e a produção de grãos e minério do Oeste da Bahia pelo Porto Sul, complexo portuário a ser construído nas imediações da cidade de Ilhéus (BA). O Governo Federal ainda trabalha implementar outros dois trechos: entre Caetité (BA) e Barreiras (BA), e de Barreiras (BA) a Figueirópolis (TO), quando, futuramente, irá interligar o porto de Ilhéus a outra ferrovia: a Norte-Sul.

Para fechar, no dia 9, acontece o arrendamento de 5 terminais portuários: 4 no Porto de Itaqui (IQI03, IQI11, IQI12 e IQI13), no Maranhão, e um no Porto de Pelotas (PEL01), no Rio Grande do Sul. Estão previstos mais de R$ 600 milhões em melhorias nesses terminais, que se somam a outras 20 áreas leiloadas desde 2019 e 69 autorizações para implantação de Terminais de Uso Privado (TUP). Neste período, já foram contratados R$ 10 bilhões para o setor, que, mesmo em ano de pandemia, cresceu 4,2% em 2020.

As quatro áreas no porto nordestino são voltadas ao armazenamento de granéis líquidos. O complexo funciona como distribuidor para as regiões Norte e Nordeste, por meio da navegação de cabotagem. Os quatro terminais totalizam mais de 120 mil m².

Já o terminal (PEL01) do porto de Pelotas (RS) é voltado para carga em geral, em especial, toras de madeira, contribuindo para a cadeia logística da produção de celulose, e tem uma área de cerca de 23 mil m².

Em dois anos, o programa de concessões do MInfra já leiloou 41 ativos e contratou R$ 44 bilhões em investimento – e outros R$ 13 bilhões de outorga –, garantindo a ampliação da logística de transportes do Brasil. A expectativa é que sejam concedidos mais de 50 empreendimentos em 2021, que pode garantir mais R$ 140 bilhões para o setor. A expectativa é chegar até o final de 2022 com a contratação de R$ 250 bilhões em infraestrutura – mais de 40 vezes o orçamento público para investimentos na área por ano.

A Frenlogi apoia a série de leilões na área da infraestrutura que serão realizados na próxima semana. Neste momento em que o Brasil enfrenta forte recessão provocada pela crise sanitária da Covid-19, é necessário buscar parcerias com o setor privado para garantir novos investimentos em áreas essenciais da economia.

Por causa da pandemia, o mundo precisou promover mudanças urgentes nos sistemas de logística. Nunca foi tão importante comprar, vender, transportar e entregar insumos e produtos de maneira segura e eficiente. A Frenlogi acredita que os investimentos que serão adquiridos através dos leilões da Infra Week vão ajudar a modernizar a espinha dorsal da infraestrutura brasileira. Ação primordial para capacitar a economia brasileira frente ao mercado mundial.

Fonte: Modais em Foco

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