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Webinar Frenlogi-IBL reúne especialistas em debate sobre combustível e logística

A Frente Parlamentar Mista de Infraestrutura e Logística – Frenlogi e o Instituto Brasil Logística – IBL promoveram nesta quinta-feira, 13, uma webinar sobre O Papel do Combustível na Logística de Transportes no Brasil.

Participaram do evento o senador Wellington Fagundes (PL-MT), presidente da Frenlogi, Tiago Lima, vice-presidente do IBL, senador Jean Paul Prates (PT-RN), Abel Leitão, vice-presidente Executivo da Brasilcom, Valter Luís de Sousa, diretor institucional da Confederação Nacional do Transporte (CNT), José Gutman, diretor interino da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível-ANP, deputado federal Diego Andrade, vice-presidente da Câmara Rodoviária da Frenlogi, e Rodrigo Vilaça, diretor institucional da Fundação Getúlio Vargas-Transporte.

Importância da logística

Ao abrir o debate, o senador Wellington Fagundes expôs os objetivos da Frenlogi, e abordou a importância da logística para o desenvolvimento do país. “Aumentamos as nossas exportações, mesmo em meio à pandemia, e o trabalho da Frenlogi não parou como intermediária entre o poder público e os setores ligados à infraestrutura”.

Marco das Ferrovias

Na sequência, o senador Jean Paul Prates abordou a proposta do Marco Regulatório das Ferrovias, do qual é relator no Senado Federal. De acordo com o parlamentar, o projeto significará realmente um novo marco para o funcionamento das ferrovias e os processos de concessão e outorga, ora em diante, com flexibilização, inclusive, para autorizações de exploração em trechos ferroviários ociosos.

Prates criticou, em sua fala, a liberação dos preços dos combustíveis ao sabor da variação dos preços internacionais, feita em 2017. Na sua opinião, como o Brasil havia alcançado a auto suficiência, a política correta era a de ter mantido uma certa estabilidade na variação dos preços dos combustíveis para dar alguma noção de custos ao mercado.

Tabela de fretes

O deputado Diego Andrade (PSD-MG) comentou sobre a tabela de fretes vigente no setor de transporte de cargas. Para ele, o que deve haver é uma tabela de referência, e não uma tabela de tipo impositiva, de muito difícil aplicação num país continental como o Brasil. Conforme pensa o parlamentar, uma realidade que cria uma insegurança jurídica prejudicial ao setor de transporte. Sobre a Petrobras, Diego Andrade é pela quebra do monopólio da Petrobras o que, segundo ele, ajuda o consumidor.

Preço do petróleo

Para José Gutman, da ANP, a pandemia acabou refletindo a flexibilidade dos preços do petróleo. Tanto assim, exemplificou, que o preço médio da barril de petróleo caiu ao mesmo tempo em que caiu a procura de combustível por conta da Covid-19. 

Gutman considerou positivas as licitações de áreas portuárias que vêm sendo promovidas, uma vez que o país é importador líquido de combustíveis e esses investimentos vão diminuir gargalos logísticos.

Distribuição do petróleo

De acordo com Abel Leitão, da Brasilcom, o sucesso da distribuição de petróleo é fundamental para que o país tenha sua logística bem utilizada. “Nós temos que garantir é que haja isonomia na distribuição. Com a concorrência, a gente consegue levar o melhor produto ao consumidor final”. Segundo ele, esses são os princípios da Brasilcom. “Que vença quem tiver o melhor preço”. Leitão também aproveitou para criticar a tabela de fretes, exatamente porque quebra a livre competição.

Sonegação e adulteração

Em rápida intervenção, o senador Wellington Fagundes chamou a atenção para o problema da sonegação fiscal e da adulteração de produto que acaba desorganizando o mercado. Conforme enfatizou, a adulteração impacta na qualidade do produto e a sonegação na falta de recursos para investimentos.

Perfil do transporte

Para Valter Luis da CNT, é importante que se mude o perfil do transporte no Brasil incluindo a expansão da malha ferroviária. Dessa forma, expõe “temos de aumentar a distância média do transporte ferroviário, na mesma bitola. E temos também que criar as estruturas de terminais. Enfim, buscar a carga geral na ferrovia. Hoje se excluirmos as commodities, sobra para a ferrovia na carga geral cerca de 5%. Portanto, a CNT defende a multimodalidade. O caminhão tem de transportar até 300 km. A partir daí, a ferrovia, o navio”.

Acelerar e desburocratizar

Rodrigo Vilaça, viu como positivo o investimento cruzado, que vai favorecer o crescimento da malha ferroviária. “Nós temos que acelerar. Temos que desburocratizar. Temos de dar celeridade nas ações de um plano nacional de viação. Diminuição de custos nos aeroportos brasileiros. Temos de ter um ambiente de previsibilidade para tudo, incluindo os terminais intermodais”, enfatiza o diretor institucional da FGV Transporte.   

Na sequência, o link com todo o conteúdo do debate

https://www.youtube.com/watch?v=fz0NChm495I

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