Indústria e serviço tombam; agronegócio cresce e comandará recuperação

Único setor com resultado positivo no Produto Interno Bruto do 1º trimestres, o agronegócio cresce, no Brasil. Dessa forma, será o setor da economia que vai comandar a recuperação econômica no pós-pandemia.

O quadro favorece ainda mais o agronegócio no processo de recuperação levanto em conta o resultado negativo não apenas para a indústria, como também para o serviço,

Dessa forma, o valor gerado pelo campo foi de R$ 120 bilhões e, até o fim do ano, com safras recordes, as lavouras devem render R$ 697 bilhões. A informação é do portal NTC-Logística, que reúne os transportadores de cargas.

Nas exportações, o setor agropecuário gerou ganhos de US$ 6,7 bilhões para a balança comercial entre janeiro e abril. Assim, movimentando US$ 18,3 bilhões em embarques para o exterior e US$ 11,6 milhões em importações.

A alta nas vendas externas foi de 17,5% em relação ao mesmo período do ano passado. A participação do agronegócio nas exportações totais subiu de 18,7% para 22,9% no quadrimestre.

Força

“O Brasil mostra sua força num momento como esse, em que a maior parte dos países produtores amargam perdas em função do coronavírus.” É o que avalia a ministra Tereza Cristina, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

“Temos encontrado um caminho de dar segurança ao produtor, mas sem parar a produção”, disse a ministra, em evento online do setor, segundo o portal NTC.

Motor da recuperação

Para o presidente da Embrapa, Celso Moretti, a crise e a pandemia também colocam o setor em um “momento complicado”, mas ele vê boas perspectivas.

De acordo com Moretti, “o agro vai ser um motor da recuperação da economia brasileira porque os produtores, apesar de todas as dificuldades, conseguiram uma safra recorde.”

Exportações em alta

Alguns dos principais produtos do agronegócio bateram recordes de exportações nos quatro primeiros meses do ano. Foi o caso da soja (16,3 milhões de toneladas), farelo de soja (1,7 milhão), carne de boi (116 mil), carne suína (63 mil) e algodão (91 mil).

Cliente número um do Brasil, a Ásia, com liderança da China, respondeu por 47,2% dos embarques brasileiros. Dessa maneira, registrando alta de 15,5% em relação ao mesmo período de 2019.

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