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Pesquisa da CNT avalia uso de veículos elétricos no transporte de cargas

Estudo “Eletromobilidade – uma das soluções para alcançar a neutralidade de carbono” foi publicado nesta terça-feira (29)

A Confederação Nacional do Transporte (CNT) publicou nesta terça-feira (29) um novo estudo que avalia o uso de veículos de transporte movidos a eletricidade na matriz logística brasileira. A energia elétrica está entre as principais alternativas de fontes renováveis em substituição aos combustíveis fósseis, e essa fonte energética tem conquistado espaço entre os pesados do modal rodoviário de cargas e de passageiros.

A eletromobilidade é considerada uma das principais soluções para a “descarbonização” do transporte, pois não emite gases tóxicos de seu escapamento durante o uso. Com esse enfoque, a CNT publicou em seu site oficial o mais novo estudo da série Energia no Transporte.

“Atenta ao desenvolvimento sustentável e à qualidade de vida, a Confederação busca difundir o que há de mais atual para o transportador. Essa é uma publicação estratégica e relevante como fonte de informação na busca de alternativa ao uso do diesel pelo setor, um dos principais compromissos ambientais da nossa agenda de trabalho, que contribui para o enfrentamento da redução do aquecimento global e das mudanças climáticas”, explica o presidente da CNT, Vander Costa.

Tendência global
Os países mais desenvolvidos do mundo já estipularam metas para abolir o uso de combustíveis fósseis nos próximos anos. Investir na produção e uso de energia limpa vai ao encontro das Contribuições Nacionalmente Determinadas pelo Brasil, em consonância com o Acordo de Paris, no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima. Apesar do Governo Federal considerar importante a descarbonização da economia, a legislação brasileira sobre o tema ainda é tímida, pontual e seus mecanismos de incentivo são embrionários.

A eletromobilidade ganhou força no transporte de cargas internacional. Nos Estados Unidos e na China, por exemplo, a circulação de caminhões elétricos cresce a cada ano. O país asiático se destaca como o que mais tem veículos elétricos empregados na logística, e esse título se deve aos incentivos para a compra desse tipo de automóvel.

Entraves no Brasil
O estudo da CNT constatou que o mercado nacional já iniciou processos de fabricação de ônibus e caminhões elétricos, mas em baixa escala. Uma das principais barreiras para o crescimento da eletromobilidade é que o país não possui uma infraestrutura robusta interestadual de estações de carregamento.

O levantamento mostra que o transporte público urbano de passageiros é o que mais utiliza veículos elétricos no Brasil. Segundo a plataforma e-bus radar, que calcula o número de ônibus elétricos nas maiores cidades da América Latina, até outubro de 2021 havia 350 ônibus desse tipo registrados no Brasil. Desse total, cerca de 15% são ônibus urbanos de passageiros movidos a energia elétrica armazenada em baterias. A maior parcela (84,6%) corresponde aos ônibus do tipo trólebus, clássicos nas cidades mais antigas do país. Esses veículos são alimentados por cabos suspensos de energia elétrica local que ficam em contato com hastes presas no teto dos ônibus.

A CNT, o IBL e a Frenlogi estão comprometidos na busca por fontes limpas de energia para a infraestrutura e para o setor logístico brasileiro. Promover o uso de tecnologias menos poluentes é crucial para o desenvolvimento da economia do país nos próximos anos.

Os poderes Executivo e Legislativo federal devem unir esforços para a eletromobilidade ganhar impulso no país. Reduzir impostos para o setor e promover a instalação de uma rede de abastecimento elétrico nacional para veículos elétricos são algumas das necessidades mais urgentes. Acesse o estudo completo no site da CNT. Clique aqui e confira.


Fonte: Confederação Nacional do Transporte.

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