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Ministério da Infraestrutura obtém nova licença ambiental para construir Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico)

Projeto também é fundamental para viabilizar cruz ferroviária no Brasil, após conexão à Norte-Sul e à Fiol.

O Ministério da Infraestrutura, através da Valec, obteve junto ao Ibama a nova licença de instalação para a Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico). Na avaliação do MInfra, esse é um passo importante para o início da construção de mais de 380 quilômetros de trilhos nos próximos meses, entre os municípios de Mara Rosa (GO) e Água Boa (MT). A nova autorização foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (18) e tornará o projeto da ferrovia mais sustentável.

Os projetos foram alterados para atender as condicionantes indicadas pelo Ibama, que concedeu a licença. Entre as mudanças, foi reduzia a quantidade de aterros com altura superior a 20 metros, que estavam previstos para os quilômetros iniciais da Fico. Esses aterros têm o intuito de impedir a travessia de animais de um lado ao outro da linha férrea e minimizar possíveis acidentes.

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, celebrou a obtenção da licença. “Muito em breve iniciaremos as obras de construção da Fico, que vai ligar o Vale do Araguaia à Norte-Sul e, futuramente, ao litoral da Bahia. A mobilização já começou. É o projeto da cruz ferroviária brasileira se concretizando”, destacou o ministro.

A Ferrovia de Integração Centro-Oeste é parte fundamental do plano de expansão da malha ferroviária do Governo Federal. Alguns dos trunfos da Fico são o reequilíbrio da matriz de transporte e a redução do custo logístico para tornar o produto brasileiro mais competitivo no exterior. Em um primeiro momento, a ferrovia terá 383 quilômetros de extensão, entre os municípios de Mara Rosa (GO) – a partir da ligação com a Ferrovia Norte-Sul (FNS) – até Água Boa (MT), podendo, no futuro, ser estendida até Lucas do Rio Verde (MT). No início de junho, as equipes do Ministério da Infraestrutura, da Valec e da Vale realizaram visitas técnicas na região que será o encontro das ferrovias.

A construção da Fico será realizada pela Vale a partir da prorrogação antecipada do contrato da Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM), em parceria com a Valec. Esse será o resultado da primeira iniciativa de investimento cruzado do Governo Federal: cerca de R$ 2,7 bilhões – que seriam pagos em outorga à União – serão investidos pela Vale na construção da ferrovia.

A ferrovia vai possibilitar a criação de um corredor logístico nacional. Esse corredor vai ligar o Brasil de leste a oeste quando a Ferrovia Norte-Sul for conectada à Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol). O primeiro trecho da Fiol, entre Ilhéus e Caetité, na Bahia, foi recém-concedido à iniciativa privada, e o Governo Federal trabalha no avanço dos outros dois segmentos: de Caetité a Barreiras (Fiol 2), ainda em território baiano, e de Barreiras a Figueirópolis, em Tocantins (Fiol 3).

O MInfra também já trabalha, em parceria com o Banco Mundial, na estruturação para uma futura concessão conjunta Fico-Fiol.

A Frenlogi é grande incentivadora do transporte ferroviário no Brasil. O modal é eficiente, econômico e permite levar enormes cargas em pouco tempo. A concessão de uma nova licença para ambiental que permitirá a construção da Ferrovia de Integração Centro-Oeste é uma ótima notícia para a logística e para o setor produtivo nacional.

Investir em ferrovias é vital para aumentar a capacidade de escoamento da produção mineral e agropecuária brasileira. Entretanto, essas construções não podem acontecer a qualquer custo. É necessário respeitar as legislações ambientais para evitar e reduzir ao máximo qualquer tipo de impacto ambiental. O Brasil é um dos países com o maior potencial de negócios sustentáveis do planeta. Proteger a natureza é dever de empresários, políticos, transportadores e de todos os brasileiros.

Fonte: Ministério da Infraestrutura

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