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Mercado avalia transporte marítimo de vacinas contra Covid-19

Medida pode reduzir custos para envio de imunizantes, mas prazo de entrega longo é desafio para transportadores

Empresas de logística internacionais avaliam o uso de vias marítimas para transportar vacinas contra a Covid-19. A ideia ganha força conforme a produção de vacinas ganha escala internacionalmente.

O papel dos contêineres para transporte em embarcações ganhará relevância ainda em 2021. Essa é a avaliação de Robin Townley, executivo da dinamarquesa Maersk. Isso deve acontecer porque os imunizantes passarão a ser distribuídos para locais mais distantes daqueles em que foram produzidos.

Para Townley, o atendimento por via marítima será feito principalmente em exportações para América do Sul, África e Ásia. A avaliação é que o setor aéreo e a infraestrutura atual para resfriamento das vacinas podem não dar conta da oferta.

O transporte de medicamentos e vacinas por contêineres é comum no mercado e tem como vantagem o custo mais baixo. Porém, o uso para as vacinas contra a Covid-19 não é unânime.

Mauricio Lima, sócio da consultoria em logística Ilos, afirma que a velocidade de entrega é a prioridade nos imunizantes. “Trazer vacinas da China pelo modal aquaviário poderia levar mais de 30 dias, enquanto um avião pode carregar milhões de doses.”

A Frenlogi trabalha para estimular cada vez mais a intermodalidade no transporte de cargas brasileiro. A Frente apoia o frete de vacinas contra a Covid-19 por vias marítimas, e reforça a necessidade de sinergia no transporte mundial para levar o maior número possível de imunizantes, o mais rápido possível. Todos os modais são importantes para combater a pandemia e salvar vidas.

Fonte: Folha de São Paulo

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