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Logística: comércio eletrônico impulsiona encomendas, e Correios batem recorde de entregas em abril

Entre os dias 12 e 16 de abril, envios superaram a marca histórica da Black Friday de 2020.

Impulsionados pelo comércio eletrônico, os Correios superaram, com 9,6 milhões de envios na última semana de abril, o recorde de entregas registradas na Black Friday de 2020, durante a chamada Black Week. Na ocasião, a empresa contabilizou 9,5 milhões de unidades despachadas.

A nova marca de encomendas enviadas entre os dias úteis de 12 a 16 de abril surpreendeu até os executivos dos Correios, já que o período não foi afetado por datas comemorativas que estimulem o e-commerce nacional. O ritmo de crescimento das entregas desafia a companhia a garantir a qualidade no atendimento e a pontualidade no serviço.

Em 2021, a empresa adotou a estratégia de reduzir os prazos de entrega em cerca de 40 mil trechos. Deste total, 4,4 mil destinos já têm a entrega realizada no prazo de um dia após a postagem.

A nova marca histórica reforça a tendência de que o comércio eletrônico permanecerá em alta, com crescimento contínuo no fluxo de encomendas neste segundo ano de pandemia. Em 2020, as promoções da Black Friday, iniciadas sempre na última sexta-feira de novembro, já haviam sido impulsionadas pela adesão massiva da população ao e-commerce – principalmente devido às restrições de acesso às lojas físicas para evitar o contágio pelo novo coronavírus.

As gigantes Mercado Livre e Magazine Luiza também aproveitaram o momento favorável para investir pesado na própria rede de logística — até o início da pandemia, o Mercado Livre era apontado pelos Correios como seu maior cliente individual. Para se manter competitivo, a estatal busca atrair novos lojistas e empreendedores que desejam ingressar no ambiente virtual com um portfólio mais diversificado de serviços e produtos no ramo de encomendas.

As melhorias nos serviços de encomendas já foram promovidas desde janeiro – melhorias que possibilitaram aos vendedores a entrega de produtos com menores prazos de entrega e preços mais acessíveis em diferentes destinos.

Na visão dos Correios, os empreendedores de menor porte, ao acessarem as facilidades da venda online — por meio do Sedex, PAC, Logística Reversa, Gestão de Armazéns e Mini Envios —, logo percebem a oportunidade de incrementarem as vendas e tornarem-se mais competitivos.

Apesar da melhora nos resultados, os Correios seguem na lista de privatizações programadas para 2022. O Governo já enviou este ano o projeto de lei ao Congresso que define os primeiros passos para garantir a transferência do controle à iniciativa privada. Na terça-feira (20), a Câmara aprovou a tramitação de urgência para o projeto, que deve levar a proposta do Governo direto à votação em plenário, dispensando o debate nas comissões.

Por outro lado, os balanços positivos, somados ao ganho de produtividade no setor, são usados pelos funcionários e pela oposição ao Governo para defender a manutenção da companhia como estatal.

Devido às restrições impostas pelo país para impedir a disseminação da Covid-19, o comércio eletrônico se tornou essencial para a sobrevivência de diversos negócios no Brasil. A Frenlogi apoia investimentos na infraestrutura de transportes e na logística de frete para atender a demanda cada vez maior do consumidor brasileiro.

Os bons resultados obtidos pelos Correios demonstram que a economia brasileira se adequou ao momento vivido por todos durante a pandemia. Para as empresas se manterem de pé e aproveitarem as oportunidades surgidas nesse cenário, investir em tecnologia e transporte eficiente é fundamental.

Fonte: Valor Econômico

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