JORNADA DO PATRIMÔNIO CHEGA A 40 MUNICÍPIOS DE SÃO PAULO
Abrindo as comemorações do Dia do Patrimônio Histórico, celebrado em 17 de agosto, o Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, anuncia a 5ª edição da Jornada do Patrimônio do Estado de São Paulo. Com o tema “Ferrovias”, o evento promove atividades gratuitas em 40 municípios entre os dias 2 e 4 de agosto, promovendo o resgate da memória do sistema ferroviário paulista.
Neste ano, o evento leva programação artística para espaços históricos, com o foco na importância das ferrovias. A antiga malha ferroviária representa não apenas um meio de transporte, mas um motor de desenvolvimento econômico, social e cultural. Um meio não só de locomoção, e sim de histórias, vivências, trocas e experiências.
“Uma vez que o sistema ferroviário conectava mercadorias e pessoas, ele permitiu um rico intercâmbio cultural dentro do estado. Neste ano, a Jornada vai fazer o resgate dessas histórias que, por meio das rodovias, marcaram a história de São Paulo”, afirmou Marília Marton, secretária da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo.
Além da capital paulista, a Jornada do Patrimônio chega aos municípios de Bananal, Botucatu, Brodowski, Chavantes, Cubatão, Ourinhos, Santa Bárbara D’oeste, Tupã, Araraquara, Bauru, Biritiba Mirim, Casa Branca, Descalvado, Echaporã, Jaboticabal, Jaguariúna, Jundiaí, Mairinque, Mogi Das Cruzes, Pindamonhangaba, Queluz, Santa Rita Do Passa Quatro, Santana De Parnaíba, Taubaté, Santos, Águas Da Prata, Caieiras, Campinas, Campos Do Jordão, Cardoso, Cosmópolis, Cruzeiro, Guararema, Santo André, Araçatuba, Ribeirão Preto e Sorocaba.
Confira a programação completa:
ÁGUAS DA PRATA
Trilhos, memórias e cantorias
Com Rubia Gomes
Quantas histórias carregam os trilhos de um trem? Quantas cidades se formaram em torno de uma ferrovia?
Filha de maquinista e contador de histórias, Rúbia Gomes cresceu ouvindo narrativas dos trilhos e das cidades por onde passava o trem e se apaixonou por conhecer as histórias que cruzam trilhos e em cada cidade que chega, feito um passageiro curioso, ela mergulha nas histórias daquele lugar, convidando seus moradores e visitantes para uma deliciosa viagem no tempo.
Complexo Turístico, Eventos e Convenções de Águas de Prata – Antigo Balneário – Avenida Armando Salles de Oliveira, s/n. Dia 4, 14h.
Sobre o Complexo – Maior bem cultural do município, o antigo balneário foi inaugurado em 1974 e seu projeto foi realizado pelo renomado arquiteto João Walter Toscano, hoje reconhecido como um dos maiores da América Latina. Naquela época, atraía visitantes de toda a região, do estado e até mesmo de todo o país em busca de seus luxuosos banhos. Após 27 anos de inatividade, iniciada em 1998 junto com várias outras cidades termais, o estado solicitou o fechamento do local. Finalmente, em 3 de julho de 2024, com financiamento do DADETUR, concluiu-se a primeira etapa da revitalização. Atualmente está em processo de tombamento. Dia 4, 08h às 22h.
ARAÇATUBA
HARU-AÇA-TU-BO – O mito do progresso
Com Companhia OBS
Haru-aça-tu-bo uma das origens do nome Araçatuba. Assim como a maioria das cidades paulistas, têm suas histórias e memórias construídas a partir não só de uma versão do que ocorreu, mas daquela versão que gostariam que contassem. Misturando teatro a contação de histórias, literatura oficial com atuação, “O mito do Progresso” vem para recontar a história, ou mito, da expansão e progresso paulista.
|Museu Ferroviário Moisés Joaquim Rodrigues – Rua Joaquim Nabuco, 125 e 135. Dia 3, 10h30.
Sobre o Museu – Criado em 2016, com o objetivo de homenagear os trabalhadores da ferrovia e preservar a memória histórica de Araçatuba, o museu possui um acervo significativo de peças e acessórios. Ele narra a história e os costumes dos ferroviários, oferecendo uma rica perspectiva sobre o legado dos trilhos do município. Dia 3, 08 às 13h.
ARARAQUARA
Show Música Brasileira e Ferrovia
Com Agrício Costa
Agrício Costa e Gera Machado dialogam com o público sobre a importância do trem na cultura brasileira, em um cenário onde passado e presente se encontram nos trilhos históricos.
| Museu Ferroviário Francisco Aureliano de Araújo – Rua Antônio Prado 611. Dia 3, 10h.
Sobre o Museu – A Estação Ferroviária de Araraquara, localizada na Rua Antônio Prado, 611, próxima à Avenida Brasil e ao Córrego da Servidão, desempenhou um papel crucial no direcionamento do crescimento urbano para essa região desde sua inauguração em 1885 pela Companhia Rio Clarense de Estradas de Ferro, posteriormente absorvida pela Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Em 1898, tornou-se um ponto de entroncamento com a Estrada de Ferro Araraquara, marcando um período de expansão significativa.
Após reformas pela Fepasa em 1971 e um período de uso pelas concessionárias Ferroban e ALL, a estação encerrou suas operações de passageiros em 2001. Em 2008, reabriu como o Museu Ferroviário Francisco Aureliano de Araújo, resultado de esforços da Prefeitura Municipal de Araraquara, ABPF, Uniara e AFA para preservar a história ferroviária da cidade. O edifício, construído em 1912, apresenta uma planta retangular com uma plataforma coberta paralela às linhas, e inclui uma gare e outros edifícios como armazéns e oficinas, caracterizados por uma arquitetura eclética. Hoje, o museu exibe uma coleção diversa de ferramentas, objetos ferroviários e documentos, proporcionando aos visitantes uma imersão na história ferroviária de Araraquara. Dia 3, 09h às 12h.
BANANAL
Calango da Mandioca
Com Cauique Bonsucesso e Banda Por Um Fio “Do fogo das tradições”, de rocha, terra batida e correntezas é feita a música de Cauique Bonsucesso. Em seu novo trabalho “Calango da Mandioca”, o compositor, cantor e sanfoneiro propõe arranjos e densidades para sua música cheia de encanto e personalidade única. No show, a performance contagiante de Cauique Bonsucesso e da Banda Por um Fio traz o espírito dos bailes de forró com o sotaque das festas do interior do Vale do Paraíba. Um forró pé de serra com temperos de ciranda, arrasta pé e outros ritmos tradicionais que, somados à poesia de suas composições, expressam uma energia e sonoridade de vanguarda.”
Solar Aguiar Valim – Praça Rubião Júnior. Dia 2, 14h.
Sobre o Solar – Sobrado Vallim é um casarão histórico da época do Ciclo do Café, construído em 1855 pelo comendador Manoel de Aguiar Vallim. Localizado na cidade de Bananal, no estado de São Paulo. Dia 02, 13h às 17h.
BAURU
Cheganças
Com Cia Chegança
Cheganças é uma intervenção artística feita por artistas da cultura popular, que juntos cantam folias de reis, congadas, cirandas e outras canções do cancioneiro caipira. Os integrantes fazem parte de grupos de cultura popular e nesta formação apresentam um auto que conta a história da chegada da linha férrea na cidade. Contações inspiradas nas violas e batuques da cultura popular.
Museu Ferroviário Regional de Bauru – Rua Nóbile de Piero – s/n, Centro. Dia 3, 15h.
Sobre o Museu – O Museu Ferroviário Regional de Bauru, localizado no centro de Bauru, tem como objetivos divulgar, estudar e preservar a cultura ferroviária, promover ações educativas e fortalecer a identidade ferroviária do município. Criado em 1969, o museu passou por diversas transformações, sendo oficialmente fundado em 1989 no antigo prédio administrativo da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil. O acervo do museu inclui peças de maquinário ferroviário, mobiliário, documentos e outros itens relacionados à atividade ferroviária de Bauru e região. O museu começou com quatro salas expositivas e um auditório, expandindo-se ao longo dos anos para atender à crescente demanda. Em 2001, a iniciativa “Ferrovia Para Todos” restaurou uma locomotiva a vapor de 1919 e três carros de madeira para trajetos turísticos. Em 2016, iniciou-se a digitalização do acervo documental, com cerca de dez mil documentos disponibilizados online.
A partir de 2018, o museu passou por modernizações, incluindo a reforma da reserva técnica e a criação de uma reserva funcional. Em 2021, o museu interrompeu temporariamente as visitas presenciais para atualizar o sistema elétrico e luminotécnico e instalar novos banheiros acessíveis. Também iniciou um projeto de segurança contra incêndios e a reformulação da Praça Kaingang, que agora conta a história dos indígenas Kaingang. Mesmo durante as reformas, o museu implementou visitas virtuais em 360º. Dia 3, 13h às 16h.
BILAC
Cantando e Contando pelos Trilhos
Com Coruja em Cena
Dois artistas do grupo Coruja EmCena se unem para uma intervenção teatral inesquecível. Eles trarão à vida a rica história dos trens e das ferrovias no Brasil através de uma abordagem divertida e lúdica. Com músicas envolventes, histórias fascinantes e desafios interativos, o espetáculo promete encantar e educar o público. Eles combinam suas habilidades únicas para criar uma experiência cultural vibrante e educativa. Imperdível para todas as idades!
Praça Nossa Senhora da Conceição – Praça da Matriz – Dia 3, 16h30.
Sobre o local – Bilac tem uma história rica e fascinante, marcada pelo desenvolvimento agrícola e pelo esforço de seus pioneiros. A cidade começou a se formar no início do século XX, quando imigrantes e agricultores buscaram novas terras para cultivar. O município foi oficialmente fundado em 1959, desmembrando-se de Penápolis.
A economia de Bilac sempre esteve fortemente ligada à agricultura, com destaque para a produção de café, cana-de-açúcar e outros produtos agrícolas que impulsionaram seu crescimento. A chegada da ferrovia foi um marco importante para o desenvolvimento local, facilitando o transporte de mercadorias e a comunicação com outras regiões. A cidade preserva até hoje a memória e o legado de seus fundadores, mantendo tradições e celebrações que refletem a identidade cultural de seus habitantes. Bilac continua a crescer e se modernizar, mantendo suas raízes e a forte ligação com a terra e a agricultura, que sempre foram pilares de sua economia e desenvolvimento.
Ação município: 15h às 18h – Mostra Fotográfica sobre a História do Município
BIRITIBA MIRIM
Piuíii vem histórias por aí!
Com O Casulo Viajante
Um forte apito anuncia a partida do trem e impressiona as crianças! Não é diferente com Fernando, um menino que cresceu numa família de maquinistas. No passeio com o avô, que resgata nos trilhos da memória histórias da época da Maria Fumaça, o garoto vive novas aventuras a cada estação, aprende sobre as cidades que o trem atravessa e ouve histórias de pessoas que nela habitam. Tudo isso com brincadeiras e músicas.
Ponto de Cultura Projeto Crê Ações – Av. Benedito de Miranda Melo, 126 – Vertentes. Dia 3, 19h.
Sobre a Capoeira – Símbolo da resistência negra e patrimônio cultural imaterial da humanidade, declarado pela UNESCO em 2014, a capoeira também é um patrimônio de Biritiba Mirim. No Ponto de Cultura Projeto Crê Ações, das 16h às 21h, será realizado o Sarau da Capoeira 2024, em comemoração ao Dia da Capoeira. O evento apresentará diversas manifestações da expressão cultural popular da capoeira, incluindo exposição de fotos e trabalhos históricos sobre a luta, exposição de máscaras africanas, apresentações e rodas de capoeira. Dia 3, 16h às 21h.
BOTUCATU
Entre Trilhos – Uma Vivência com Patrimônio Imaterial
A Jornada do Patrimônio 2024 chega como um espaço dedicado à valorização, proteção e promoção da identidade dos povos e regiões do Estado de São Paulo. Durante o evento, serão apresentados personagens, histórias e toda a riqueza cultural legada até os dias de hoje pela diversidade de povos que ajudaram na formação do Estado. Desde cultura popular até música, artesanato e brincadeiras para todas as idades, as atividades propostas para este dia, destacam os patrimônios imateriais presentes por todos os cantos de São Paulo.
Estação de Botucatu – Rua Benjamin Constant, 161 – Vila Jahu Botucatu – SP, 18611-030. Dia 3, das 10h às 17h.
Sobre a estação de Botucatu – foi inaugurada como terminal provisório da Linha Tronco da Estrada de Ferro Sorocabana em 20 de abril de 1889, quando o primeiro trem partiu da cidade às 6h15 rumo a São Paulo. Na década de 1930, a Sorocabana contratou o escritório Azevedo e Travassos para projetar uma nova edificação para a estação, cuja construção foi realizada pela empresa Camargo e Mesquita, Engenheiros, Arquitetos e Construtores. A nova estação foi inaugurada em 16 de maio de 1934.
Após sessenta e quatro anos de funcionamento ininterrupto, a gestão da estação passou da Sorocabana para a Fepasa em 1971 e, em 1998, para a concessionária Ferroban. A estação foi desativada em 16 de janeiro de 1999, após a passagem do último trem de passageiros. Em 2001, a estação foi transferida para a prefeitura de Botucatu. Durante anos, a edificação ficou abandonada, sendo invadida e depredada. Tombada como patrimônio histórico pelo Condephaat em 2012, a estação foi restaurada entre 2012 e 2016, com um custo de 1 milhão de reais. Em 6 de setembro de 2016, a prefeitura de Botucatu aprovou a Lei Ordinária número 5861, que batizou o prédio da estação de Botucatu como “Engenheiro Nelson Dib Saad”, em homenagem ao ex-diretor regional da Estrada de Ferro Sorocabana e ex-gerente regional da Ferrovia Paulista S.A. Desde 2011, o Sr. Antônio Carlos dos Santos, mais conhecido como Nica, tem aberto as portas de sua casa para expor a memória da ferrovia. Com diversos itens coletados em suas caminhadas e doações de familiares dos trabalhadores da ferrovia e amigos, o acervo conta com mais de 3.000 peças e 100 fotos da época da construção dos túneis da Cuesta. O museu tem 80% do acervo relacionado à ferrovia, incluindo peças de locomotivas, trilhos, equipamentos ferroviários, rádios, telefones, matérias de jornais, fotografias, ferramentas de manutenção e objetos antigos do cotidiano de décadas passadas. O Sr. Nica é um verdadeiro apaixonado pela ferrovia, cuidando dos itens e da história com grande zelo. Vale a pena visitar o museu, que também é sede do grupo Aventureiros do Túnel, do qual o Sr. Nica faz parte. Durante a visita, ele certamente contará várias histórias e casos sobre a ferrovia. Dia 3, 10h às 18h.
Viola pelos Trilhos
Com Quarteto Raiz
Narração de histórias recolhidas a partir de contos de tradição oral de diversos países para o público infanto-juvenil e adultos. Contos tradicionais que exaltam a sabedoria feminina e sua vontade de se colocar no mundo. O elemento comum às histórias é a presença de trens e ferrovias como cenários e meios de transporte das personagens. Com músicas ao vivo e criadas especialmente para as narrações.
Estação de Botucatu – Rua Benjamin Constant, 161 – Vila Jahu Botucatu – SP, 18611-030. Dia 3, 15h.
Ação município: 02/08 – Sexta-feira
Palestra – Tema: Instrumentos de gestão de patrimônio histórico, artísticos e culturais
Palestrante: Maressa Correa Pereira Mendes – Arquiteta e Urbanista – Mestre em Arquitetura e Urbanismo
Local: Casa da Juventude Vinicio Aloise (Armazém)
Horário: 19h às 20h30
Endereço: R. Benjamin Constant, 161 – Vila Jahu
03/08 – Sábado
10h às 18h – Aberto para Visitação do local e a Exposição: Por Dentro da História da Ferrovia – (Livros da Biblioteca Municipal Dr. Emilio Peduti)
14h às 15h – Apresentação – Trilhos de Poesia (Leitura de Poemas)
História da Estação Ferroviária de Botucatu – Engenheiro Nelson Dib Saad
Dica de Visita – MUSEU DO FERROVIÁRIO
Desde 2011, o Sr Antônio Carlos dos Santos, mais conhecido como Nica, tem deixado aberta as portas da sua casa para expor a memória da nossa ferrovia, com diversos itens coletados por ele em suas caminhadas, doações de familiares dos trabalhadores da ferrovia e amigos.
O acervo possui mais de 3.000 peças e 100 fotos da época da construção dos dois túneis da nossa Cuesta. 80% do acervo é relacionado a ferrovia. São peças de locomotivas, dos trilhos, equipamentos usados na ferrovia, rádios, telefones, matérias de jornais, fotografias, várias ferramentas de manutenção e objetos antigos relacionados ao dia a dia de décadas passadas.
Segunda a sexta das 13h às 18h
Entrada Gratuita
BRODOWSKI
Annuar – nos trilhos do interior
Com Grupo Musical Annuar
“O grupo musical Annuar, formado por Dálete Muller, Ney Souza e Wagner Coffe, nasceu do Ponto de Cultura Jovens Pesquisadores em Pradópolis/SP. Seu álbum “Um olhar para dentro e um pouco de nós para fora” (2022) celebra a diversidade e musicalidade afro-brasileira, refletindo as conexões entre tradições locais e uma visão contemporânea da negritude brasileira, inspirado pelas ferrovias que unem comunidades no interior paulista.
Antigo Galpão de Cargas Cia. Mogiana (Sede da Secretaria Municipal de Cultura) – Av. Dr. Rebouças, 364 – Centro. Dia 2, 9h.
A estação de Brodowski foi inaugurada em 5 de setembro de 1894, nomeada em homenagem ao inspetor geral da Cia. Mogiana, o engenheiro polonês Dr. Alexander Brodowski. Ao redor da estação, a cidade prosperou. Em 22 de agosto de 1913, o município de Brodowski foi oficialmente criado. Atualmente, a Estação “Engenheiro Brodowski” abriga a exposição “A Estação Brodowski, Patrimônio Histórico”, que resgata a memória ferroviária do interior paulista. A exposição aborda desde o movimento bandeirante até a cafeicultura que impulsionou o desenvolvimento da região após 1870. Ao lado da estação, está o Terminal Rodoviário “Primo Baggio” e o Cine Clube “Candido Portinari”. A Praça das Artes, criada em 1996 no antigo pátio de manobras da Cia. Mogiana, exibe obras do renomado artista plástico Adélio Sarro, homenageando Portinari, os imigrantes, o café e as ferrovias. Dia 2, 08h às 17h.
Brasilidades Pocket
Com Fernanda Marx
“Brasilidades Pocket” é uma intervenção artística no centro urbano, unindo música brasileira e uma área histórica. O show de Fernanda Marx celebra a diversidade cultural do Brasil com samba, xote e soul, transformando cada acorde em uma ponte entre passado e presente, numa experiência vibrante e inesquecível.
Museu Casa de Portinari – Praça Candido Portinari, 298 – Centro. Dia 3, 09h
Sobre o Museu – O Museu Casa de Portinari, em Brodowski, foi a residência do artista Cândido Portinari e é gerido pela Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo. O local, onde Portinari desenvolveu e aprimorou suas técnicas de pintura mural, foi tombado pelo Iphan em 1968 e pelo Condephaat em 1970. A preservação do imóvel, que inclui a casa principal e anexos, é essencial devido às obras murais em suas paredes e na capela dos jardins. O museu foi inaugurado em 14 de março de 1970, destacando-se pela simplicidade típica do interior. Dia 3, 09h às 18h.
Ação município: 7h – Trilha: Estação à Estação: Desenvolvida pelo Conselho Municipal de Turismo de Brodowski em parceria com a Secretaria Municipal de Turismo, a trilha “Estação à Estação” liga o patrimônio histórico de duas cidades vizinhas, Brodowski e Jardinópolis. Construídas pelo mesmo engenheiro, Alexandre Brodowski (daí o nome da estação e da cidade natal de Candido Portinari), a Estação de Brodowski e a Estação Visconde de Parnaíba são verdadeiros marcos na história, economia e cultura de seus municípios. A trilha, que segue o antigo leito ferroviário da Cia Mogiana, oferece ainda uma experiência única na paisagem rural que liga as duas cidades. Programação gratuita.
Local de saída: Estação Ferroviária de Brodowski
Informações: (16) 3664-4284
CAMPINAS
Cantando e Contando pelos Trilhos
Com Coruja em Cena
Dois artistas do grupo Coruja EmCena se unem para uma intervenção teatral inesquecível. Eles trarão à vida a rica história dos trens e das ferrovias no Brasil através de uma abordagem divertida e lúdica. Com músicas envolventes, histórias fascinantes e desafios interativos, o espetáculo promete encantar e educar o público. Eles combinam suas habilidades únicas para criar uma experiência cultural vibrante e educativa. Imperdível para todas as idades!
Estação Anhumas – Dr. Antônio Duarte da Conceição, 1501 – Jardim Madalena. Dia 3, 14h30.
Sobre a estação Anhumas – inaugurada em 12 de outubro de 1926 pela antiga Cia. Mogiana de Estradas de Ferro substituiu uma estação anterior de 1875 e foi nomeada em referência ao ribeirão das Anhumas. Localizada a cerca de 200 metros da estação original, servida como ponto de coleta do tráfego excedente da estação de Guanabara e possui um pátio com três linhas. Com o declínio do transporte ferroviário, especialmente do café, o pátio foi limitado e a linha foi fechada em 1977. Desde então, a estação e o pátio ficaram abandonados até serem resgatados pela ABPF (Associação Brasileira de Preservação). Foto: Vanderlei Zago. Dia 3 – 09h às 17h.
Ação município: 15h – Passeio turístico Maria Fumaça
CAIEIRAS
A viajante do tempo
Com Nina Dó Ré Mi
Aurora é uma viajante do tempo que chega às ferrovias da cidade de São Paulo e testemunha o surgimento e o progresso da cidade. Ela se encanta com esse mundo novo e com as músicas da época e descobre a importância das ferrovias na transformação e no crescimento da cidade.
Estação Ferroviária de Caieiras – Rua Luiz Celso Berti, 179, Melhoramentos. Dia 4, 16h.
O Conjunto Ferroviário de Caieiras foi implementado ao longo da antiga Ferrovia de São Paulo, que mais tarde passou pela chamada Estrada de Ferro Santos-Jundiaí. Esta foi a primeira linha ferroviária no estado de São Paulo, conectando o planalto ao litoral. O conjunto, que inclui a Estação, o Armazém e a Vila Ferroviária, marcou a consolidação da companhia e promoveu o desenvolvimento da região. A arquitetura do conjunto reflete o estilo adotado pelos ingleses nas primeiras construções ferroviárias em São Paulo, incorporando novas técnicas como alvenaria de tijolos e ferro fundido. A Vila Ferroviária, em particular, preserva o estilo de moradia associado aos trabalhadores ferroviários e mantém um valor simbólico importante para a compreensão da rede de estações ao longo da linha. O Conjunto foi tombado em 2011 por sua importância cultural.
CAMPOS DO JORDÃO
Vagões da Memória
Com Cia. Ya Matamba
Grupo de contação de história e música Ya Matamba, um coletivo dedicado a preservar e divulgar as ricas tradições culturais através de narrativas envolventes e melodias cativantes. Com suas raízes fincadas na herança afro-brasileira, o grupo leva ao público um espetáculo repleto de cores, ritmos e emoções. As apresentações são uma verdadeira viagem no tempo, transportando os espectadores para épocas e lugares distantes, onde cada conto e cada canção carregam a sabedoria dos antigos.
Integrando música, dança e teatro, o Ya Matamba cria uma experiência imersiva que celebra a diversidade e a beleza das culturas africanas e afrodescendentes. As histórias, passadas de geração em geração, ganham vida na voz dos contadores, enquanto os instrumentos tradicionais, como o tambor e o berimbau, dão o tom e a cadência à narrativa.
Parque Capivari /Centro de Memória Ferroviária de Campos do Jordão – Rua Eng Eng. Diogo José de Carvalho, 1291 – Capivari. Dia 4, 11h.
Sobre o Parque – Oficialmente renomeado Parque João Doria Capivari, o espaço passou por uma transformação arquitetônica e urbanística. Agora, o parque conta com um palco para apresentações, uma escadaria moderna que também serve como arquibancada, e novos brinquedos. Para os entusiastas de história, uma peça da Estação Emílio Ribas foi convertida no Centro de Memória Ferroviária de Campos do Jordão, um pequeno museu que narra a história da estrada de ferro na cidade. O centro funciona apenas durante o dia e a entrada é gratuita. Localizado no Parque Capivari, o Centro de Memória Ferroviária de Campos do Jordão foi inaugurado em dezembro de 2016 e oferece aos visitantes uma tradição na história da ferrovia. O centro exibe uma coleção de itens históricos, como mobiliário de escritório, máquinas de escrever e calcular dados de 1920, telefones de parede da década de 1928, relógios de ponto de 1950 e antigas ferramentas de manutenção. Ao entrar, os visitantes são recebidos por uma raridade: uma automotriz movida a gasolina que transportava passageiros entre Pindamonhangaba e Campos do Jordão, em uma viagem que durava cerca de 12 horas. Construída na década de 1910, esta automotriz usava peças mecânicas do automóvel francês Berliet e, em 1922, recebeu um motor Mercedes. Continuou em operação até a eletrificação da ferrovia, funcionando até meados da década de 1960, chegando a operar alguns horários no serviço de subúrbio em Campos do Jordão.
Outro destaque é uma maquete do circuito ferroviário, feita por funcionários na década de 1940, e uma vitrine com documentação dedicada a Emílio Ribas, o médico sanitarista que idealizou a Estrada de Ferro Campos do Jordão junto com Victor Godinho, com o intuito de facilitar, à época, o transporte de vítimas de tuberculose aos sanatórios instalados na cidade.
Na parte externa do Centro de Memória, os visitantes podem ver uma locomotiva elétrica rara, de prefixo T-1, totalmente restaurada e originária da frota do Tramway do Guarujá e que foi incorporada à EFCJ em 1956. Dia 4, 09h às 21h.
CARDOSO
CRUA
Com Jacque Falcheti
Jacque Falcheti, cantautora nômade, lança “”CRUA”” após viajar por 16 países. O álbum reflete sobre o tempo, viagens, afetos e solidão, com arranjos minimalistas de voz e violão, convidando à introspecção. Após cinco álbuns premiados e turnês em três continentes, ela expande sua turnê em 2023 e 2024, celebrando dois anos do álbum com um livro e shows em 30 cidades paulistas, colaborando com cantautoras locais.
Lagoa Municipal Hygino Zampronha – Rua José de Anchieta, 185-217 – Cardoso. Dia 3, 17h.
Sobre a Lagoa Hygino Zampronha – tem suas origens na década de 1940, quando a extração de barro para a produção de tijolos pela olaria localizada em suas margens resultou na formação da lagoa. Com o tempo, a olaria foi desativada, e a atividade de extração de argila contribuiu para a criação da lagoa dentro da área urbana de Cardoso. Intervenções ao longo dos anos transformaram a Lagoa em um espaço urbano, paisagístico e ambiental, que atualmente é um dos principais pontos turísticos da cidade. Com 670 metros de extensão, seu entorno oferece estrutura para caminhadas, passeios ciclísticos e práticas esportivas, além de proporcionar lazer e entretenimento para moradores e turistas. A Lagoa Higino Zampronha é um símbolo cultural e histórico para a cidade de Cardoso. Sua beleza cênica e relevância histórica são reconhecidas e celebradas pela comunidade local. A preservação deste patrimônio não só mantém viva a memória da cidade, mas também promove um senso de identidade e pertencimento entre os moradores.
CASA BRANCA
Trilhos Sonoros
Com Evandro Navarro e Quito Pereira fazem uma viagem musical pelo universo dos trilhos dos trens. Hora cantando literalmente canções que falam de um trem- noutras, obras que ficam dentro desta mesma atmosfera, de viagens, paisagens, e que também cantam o ir e vir desta vida. Em duas vozes e dois violões elaboram arranjos ricos e agradáveis. E usam, vez ou outra, do auxílio luxuoso de uma gaita e um ukulelê. Canções como: Trem das Onze (Adoniran Barbosa), Trem das Sete (Raul Seixas), Trem de Doido (Lô e Márcio Borges), Encontros e Despedidas (Milton Nascimento e Fernando Brant) compõem, entre outras, o inspirado repertório. Atenção para o horário da partida, estão todos convidados para estarem juntos nesse emocionante roteiro.
| CICE- Centro Integrado de Cultura e Eventos – Praça Rui Barbosa, 56 , Centro. Dia 3, 10h.
Sobre a estação – A estação original de Casa Branca foi inaugurada em 1878 como o ponto final de linha do tronco, até a expansão para São Simão em 1882. Em 1877, o Imperador Dom Pedro II visitou a área, mas não conseguiu inaugurar a estação devido a condições adversas. O prédio inicial era temporário, construído com materiais simples e menor que a estação principal, conforme relatado em 1878.
Em 1890, a estação de Casa Branca foi reconstruída, substituindo a estrutura de madeira provisória e adaptando a entrada da linha. Em 1895, um bonde a burros fazia o transporte entre a estação e o centro da cidade, enfrentando problemas de peso ocasionalmente. Em 1900, durante um surto de febre amarela, a estação ainda não possuía banheiro.
Desde 1890, a estação servia como ponto de partida para o ramal para Mococa e Guaxupé. Em 1951, uma nova estação foi inaugurada, tornando a antiga Casa Branca a estação do ramal de Mococa, renomeada para Casa Branca-Ramal.
Após sua desativação em 1988, a estação foi usada para armazenar material elétrico, mas a eletrificação planejada não avançou. O ramal foi reativado em 1986 e desativado pouco depois. Em 2000, embora o prédio estivesse ocupado pela Prefeitura, o pátio ainda tinha alguns vagões. A estação e o ramal foram parcialmente destruídos por vandalismo em 2004, com trilhos retirados e a ligação entre as duas estações de Casa Branca desfeita.
CHAVANTES
Maria Helena conta…Chavantes!
Com Maria Helena
Desde quando José Ignacio veio morar às margens do Ribeirão da Cachoeira, a chegada da estrada de ferro Sorocabana, e os dias atuais, Maria Helena conta e encanta com a história de Chavantes, mostrando as riquezas culturais e históricas da cidade de forma ímpar.
Centro Cultural Wadia Mansur– Rua Av. Conceição, 227 – Novo, Chavantes – Dia 2, 10h.
Sobre o Conjunto da Estação Ferroviária de Chavantes – na linha-tronco da antiga Estrada de Ferro Sorocabana (EFS), é representativo de seu avanço pelo interior paulista – a paulatina “conquista do sertão” –, deflagrador de novo momento econômico para a região por meio do escoamento da produção cafeeira. O conjunto é composto por elementos formadores de empreendimentos ferroviários, sendo a Estação o primeiro exemplar da linha cujo partido arquitetônico reflete a influência da estética neocolonial, expressando o variado repertório estético adotado pela EFS. A implantação da ferrovia deu impulso ao desenvolvimento urbano local, implicando a transferência da sede do município do antigo Distrito de Irapé. O conjunto possui inserção qualificada no centro da cidade, ladeado por edifícios de programa vinculado à ferrovia, tais como hotéis para viajantes e botequins.
COSMÓPOLIS
A viajante do tempo
Com Nina Dó Ré Mi
Aurora é uma viajante do tempo que chega às ferrovias da cidade de São Paulo e testemunha o surgimento e o progresso da cidade. Ela se encanta com esse mundo novo e com as músicas da época e descobre a importância das ferrovias na transformação e no crescimento da cidade.
Praça dos Ferroviários (Praça do Trenzinho) – R. Pres. Getúlio Vargas – Extinta Estação Experimental de Sericultura. Dia 3, 14h.
Sobre a Praça – O local escolhido homenageia a memória ferroviária de Cosmópolis, cuja história está intimamente ligada ao progresso trazido pelas companhias férreas, especialmente a Carril Agrícola Funilense, fundada em 1890. Chamado de ‘Praça dos Ferroviários’, o local destaca-se pelo ‘trenzinho canavieiro’, utilizado para o transporte de cana-de-açúcar da Usina Ester, a fundadora de Cosmópolis. Este trem, datado de 1890 e fabricado na Inglaterra, foi especialmente construído para transportar cana dos canaviais até as moendas da usina. Integrando um conjunto de outros 10 trens, ele foi doado ao patrimônio municipal e está exposto na praça desde os anos 1990.
CRUZEIRO
Brincando na estação
Com Grupo Teatral Expand’Art
Duas crianças estão brincando na estação de trem em Cruzeiro quando se deparam com um sábio que numa divertida jornada pelas histórias do município, brincam, narram, cantam inspirados nas histórias e ao mesmo tempo trazem as informações sobre os patrimônios da cidade, usando uma linguagem simples que alcancem o entendimento de toda faixa etária.
Museu Major Novaes – Av. Jorge Tibiriçá, 1420 – Vila Canevari. Dia 4, 14h.
Sobre o Museu – O Museu Major Novaes, criado pela Resolução de Tombamento em 24 de setembro de 1969, é gerido pelo órgão responsável pela pasta da Cultura na Administração Pública Municipal. Localizado na Av. Jorge Tibiriçá, s/n, Vila Canevari, Cruzeiro-SP, o museu tem como missão preservar, reconhecer e socializar a história local. Com um diálogo aberto com a comunidade, o Museu busca refletir sobre formas plurais de perceber e entender o município, promovendo a mobilização para a transformação e o desenvolvimento da sociedade. As atividades propostas pelo município incluem visitas mediadas ao acervo histórico-pedagógico, composto por três pilares principais: a Fazenda Boa Vista, a história da ferrovia e a Revolução Constitucionalista de 1932. Dia 4, 14h às 18h.
Ação município: 14h às 18h – Visitação com mediação ao acervo histórico.
CUBATÃO
Entre Trilhos – Uma Vivência com Patrimônio Imaterial
A Jornada do Patrimônio 2024 chega como um espaço dedicado à valorização, proteção e promoção da identidade dos povos e regiões do Estado de São Paulo. Durante o evento, serão apresentados personagens, histórias e toda a riqueza cultural legada até os dias de hoje pela diversidade de povos que ajudaram na formação do Estado. Desde cultura popular até música, artesanato e brincadeiras para todas as idades, as atividades propostas para este dia, destacam os patrimônios imateriais presentes por todos os cantos de São Paulo.
Estação das Artes – Av. 9 de Abril, 2800 – Centro. Dia 2, das 10h às 17h.
Sobre a estação de Cubatão – uma das mais antigas do estado, foi inaugurada junto com a linha da SPR em 16 de fevereiro de 1867. No ano seguinte, um novo prédio foi construído para substituir o anterior, considerado “muito acanhado”. Em 1898, entre a estação de Cubatão e a localidade de Pilões, foi aberto um ramal particular com 15 km de linhas, incluindo 4 km de ramal lenheiro e 1 km para transportar papel da Cia. Fabril do Cubatão. Este ramal pertencia à City of Santos Improvements Co. e possuía 6 locomotivas e 45 vagões, transportando passageiros, frutas e madeira, cobrando 500 réis para todo o percurso. O prédio atual, mais moderno, data da década de 1960. Após a interrupção do transporte de passageiros, a estação ficou abandonada por um período. No início da década de 1990, foi transformada no espaço cultural Estação das Artes. Ao lado da estação, ainda existe uma antiga passarela de ferro, tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Cubatão (CONDEPAC), mas que necessita urgentemente de obras de restauração.
Trilhas em trilhos
Com Equipe Plataforma
Lúcia Oliver, Mayarah Magalhães e Andrea Doria são multiartistas cubatenses, juntas interpretam as rainhas das serras. A equipe Plataforma traz em seu repertório trilhas que envolvem e caminham sobre os trilhos das ferrovias nostálgicas. Poesias e canções que reverberam no território até a atualidade.
Estação das Artes – Av. 9 de Abril, 2800 – Centro. Dia 2, 14h
Ação município: 10h – Abertura com a Banda Marcial Infantil de Cubatão
DESCALVADO
Trilhos Sonoros
Com Evandro Navarro e Quito Pereira fazem uma viagem musical pelo universo dos trilhos dos trens. Hora cantando literalmente canções que falam de um trem- noutras, obras que ficam dentro desta mesma atmosfera, de viagens, paisagens, e que também cantam o ir e vir desta vida. Em duas vozes e dois violões elaboram arranjos ricos e agradáveis. E usam, vez ou outra, do auxílio luxuoso de uma gaita e um ukulelê. Canções como: Trem das Onze (Adoniran Barbosa), Trem das Sete (Raul Seixas), Trem de Doido (Lô e Márcio Borges), Encontros e Despedidas (Milton Nascimento e Fernando Brant) compõem, entre outras, o inspirado repertório. Atenção para o horário da partida, estão todos convidados para estarem juntos nesse emocionante roteiro.
Museu Público Municipal (Estação de Cargas) – Rua D. Pedro II, s/n. Dia 3, 17h.
Sobre o Museu – A estação de cargas da companhia de estradas de ferro e vias fluviais de Descalvado foi inaugurada em 7 de setembro de 1882. Pela estação passavam dois trens: o “Trenzão”, que transportava produtos para São Paulo, e o “Trenzinho da Aurora”, que trazia café das fazendas do município. Após a desativação da estação no final dos anos 1980, o local serviu como feira livre até ser restaurado e transformado no Centro Cultural “Profª. Maria Aparecida Fioroni Kastein” em 1995. O auditório, onde antes funcionava o Cine Estação, foi nomeado Sala Profª. Georgina Lefcadito Álvares no ano 2000. Em 2012, o espaço passou a sediar o Museu Público Municipal, que anteriormente operava na antiga estação de passageiros. Dia 3, 14h às 18h.
Ação município: 15h às 16h – Visitas guiadas no Museu e na estação de passageiros.
ECHAPORÃ
Músicas, Memórias e Estação
Com Rafa e os Forrozeiros
“Músicas, Memórias e Estação” é uma peça teatral que aborda o tema das despedidas e reencontros, onde cada acorde e palavra evocam reminiscências do passado. As narrativas e melodias refletem as emoções dos personagens, que recriam suas histórias de amor, amizade e despedida em cada ato. O público, imerso nessa envolvente trama, experimenta a nostalgia de momentos vividos e a promessa de novos começos. A trilha sonora, meticulosamente selecionada, se revela como a essência do espetáculo, conduzindo os espectadores por uma jornada pelas estações da vida. Cada canção desperta uma lembrança, transformando o teatro em um cenário de emoções e aspirações.
Biblioteca Municipal – Praça Riodante Fontana, nº 13, Centro. Dia 3, 9h.
Sobre a Biblioteca – Este ano marca o 40º aniversário da Biblioteca Municipal de Echaporã, comemorado através de uma série de atividades especiais. Desde sua fundação em 1984, a biblioteca tem desempenhado um papel fundamental na promoção da educação, especialmente para crianças e adolescentes. Dia 3, 09h às 11h e 13h às 18h.
GUARAREMA
Dois Girassóis
“Dois girassóis encontram um oásis interno, interior. Dedilham músicas autorais, músicas do mundo e forrós! Recordam que é possível em meio a toda a distância física e emocional lugares de paz e calma. Voz serena, instrumentos à postos, com sanfona, viola caipira, bodhran, moringa, caixa do divino, desvelam um pouco desse interior que é caipira por excelência, por não saber o que você ou você sente e pensa. Mas por estarmos todos nesse mesmo barco, sentimos e vivemos os mesmos lugares. Saudades saudosas de encontros. Incentivando as pessoas a amar a beleza e a harmonia.”
Trem de Guararema – Rua Dr. Falcão, 4 – Centro. Dia 4, 16h30.
Sobre a Estação – Tombada pelo município, a estação desempenhou um papel crucial no transporte de cargas e passageiros entre 1876 e a década de 1970, enquanto fazia parte da Estrada de Ferro Central do Brasil. A estrutura atual, construída em 1927, é atualmente utilizada para o embarque e desembarque de passageiros do passeio turístico-cultural “Trem de Guararema” e abriga um valioso acervo de memória ferroviária. Dia 4, 08h às 17h.
ITU
Cantando e Contando pelos Trilhos
Com Coruja em Cena
Dois artistas do grupo Coruja EmCena se unem para uma intervenção teatral inesquecível. Eles trarão à vida a rica história dos trens e das ferrovias no Brasil através de uma abordagem divertida e lúdica. Com músicas envolventes, histórias fascinantes e desafios interativos, o espetáculo promete encantar e educar o público. Eles combinam suas habilidades únicas para criar uma experiência cultural vibrante e educativa. Imperdível para todas as idades!
Trem Republicano (saguão) – Praça Dr. Gaspar Ricardo, 50 – Liberdade, Itu – SP, 13301-009. Dia 3, 12h.
Sobre a estação – Inaugurada em 17 de abril de 1873, a Estação Ferroviária de Itu serviu como ponto inicial da linha ferroviária até 1897, quando os trilhos foram estendidos até Mairinque. Entre 1941 e 1942, a antiga estação foi substituída pelo projeto do engenheiro João Caciola, do Departamento de Construção da Sorocabana. Esta nova estação funcionou até 1985, quando foi desativada devido à abertura do trecho retificado Salto-Pimenta-Itu, parte da variante Campinas-Guaianã. No entanto, desde 1976, a estação já não atendia mais passageiros. Atualmente, a estação, bem conservada, abriga diversas instalações do Trem Republicano que realiza viagens pela ferrovia entre as cidades de Itu e de Salto. Dia 3, 08h às 18h.
Ação município: 09h às 11h – Visita guiada pelo Centro Histórico de Itu – Educação Patrimonial.
JABOTICABAL
Cantando e Contando pelos Trilhos
Com Coruja em Cena
Dois artistas do grupo Coruja EmCena se unem para uma intervenção teatral inesquecível. Eles trarão à vida a rica história dos trens e das ferrovias no Brasil através de uma abordagem divertida e lúdica. Com músicas envolventes, histórias fascinantes e desafios interativos, o espetáculo promete encantar e educar o público. Eles combinam suas habilidades únicas para criar uma experiência cultural vibrante e educativa. Imperdível para todas as idades!
Estação de Eventos Cora Coralina – Praça do Café, s/nº. Dia 3, 10h40.
Sobre a estação – A Estrada de Ferro Jaboticabal foi inaugurada em 1893 pela Rio Claro Railway e posteriormente adquirida pela Companhia Paulista. Em 1916, com a ampliação do tronco principal e a mudança para bitola larga, a linha passou a seguir pelo lado direito do rio Mogi-Guaçu, desativando o ramal de Jaboticabal em 2 de janeiro de 1969. Hoje, o local abriga o Ministério Público e a Estação de Eventos Cora Coralina, pertencente à Prefeitura Municipal.
Ação município: 09h às 10h30 – Expedição Fotográfica com Visita Guiada
A ação cultural prevê uma caminhada pelo entorno da Estação de Eventos Cora Coralina, antiga estação da Companhia Paulista de Estrada de Ferro, com o intuito de se fazer uma expedição fotográfica pelo local e ao mesmo tempo uma visita guiada, explicando a história da Ferrovia na cidade.
Ponto de Encontro: Cruzamento da Avenida Duque de Caxias com a Avenida Tiradentes, em frente aos grafites “Cidade da Música” e “Cora Coralina”.
Itens necessários: câmera fotográfica, água, protetor solar e boné/chapéu.
11h30 às 12h – Jaboticora: Vida e Obra de Cora Coralina
A ação educativa é uma mediação cultural para dialogar sobre a relação de Cora Coralina com Jaboticabal, cidade em que a jornalista e poetiza morou por 20 anos e deu à luz aos seus seis filhos.
JAGUARIÚNA
Histórias de Nossa Terra
Com JÁ de Teatro
“Histórias de Nossa Terra” é um espetáculo teatral que mergulha nas raízes e na cultura do município de Jaguariúna, levando o público a uma viagem no tempo para descobrir as origens e as transformações dessa charmosa cidade do interior paulista. Através de um roteiro envolvente e personagens cativantes, a peça narra os principais acontecimentos históricos. O espetáculo começa com os primeiros habitantes indígenas, passando pela chegada dos colonizadores e imigrantes que moldaram a identidade local. Mostra também a importância da ferrovia Mogiana, que trouxe desenvolvimento e progresso para a região, além das tradições rurais e das festas populares que preservam a cultura de Jaguariúna.
Museu Ferroviário Deusdolar Ferreira Gomes – Avenida Marginal, 600 – Jardim Paraíso. Dia 3, 13h.
Sobre o Museu- O Museu Ferroviário Deusdolar Ferreira Gomes é um espaço permanente dedicado à preservação e exibição de itens relacionados à antiga Companhia Mogiana de Estradas de Ferro. Seu acervo inclui placas ferroviárias tradicionais, máquinas de escrever, telefones antigos e uma vasta coleção de objetos e equipamentos ligados à história ferroviária.
JUNDIAÍ
Oficina de conservação em edifícios tombados: como é a rotina nos prédios que são patrimônios do Estado de São Paulo?
Com Sarasá Estúdio
O que acontece do dia a dia de um edifício tombado é um ponto importante para a sua preservação. Isso inclui serviços simples como limpeza de pisos, manutenção de calhas, pintura, entre outros. Observar alguns detalhes ao realizar essas ações ou incluir pequenas mudanças nas rotinas pode prevenir que o edifício se deteriore e, mais importante, evita a necessidade de restauros. Esta ação irá apresentar quais são esses pontos, apresentando ferramentas que podem ser utilizadas na gestão de equipes de manutenção e limpeza que irão contribuir para cuidarmos e valorizarmos um prédio tombado.
9h – 12h
_ Sensibilização inicial sobre o que é patrimônio e a importância da preservação
_ Caracterização de materiais e técnicas construtivas sobre edificações ferroviárias históricas
_ Ações de manutenção e zeladoria dessa tipologia de edificações
14h – 16h
_ Apresentação de check-list para manutenção e zeladoria
_ Aplicação prática do check-list
Público alvo: gestores de contratos de conservação, manutenção e limpeza de edifícios tombados.
Inscrições
Preencha o formulário para participar da ação conosco: https://forms.office.com/r/vfj5uRAzJw
Espaço Expressa (antigo Complexo Fepasa) e Museu dos Ferroviários – Avenida União dos Ferroviários, 1760 – Unidade de Gestão de Cultura Pte. de Campinas. Dia 2, das 09h às 16h.
Cantando e Contando pelos Trilhos
Com Coruja em Cena
Dois artistas do grupo Coruja EmCena se unem para uma intervenção teatral inesquecível. Eles trarão à vida a rica história dos trens e das ferrovias no Brasil através de uma abordagem divertida e lúdica. Com músicas envolventes, histórias fascinantes e desafios interativos, o espetáculo promete encantar e educar o público. Eles combinam suas habilidades únicas para criar uma experiência cultural vibrante e educativa. Imperdível para todas as idades!
Espaço Expressa (antigo Complexo Fepasa) e Museu dos Ferroviários – Avenida União dos Ferroviários, 1760 – Unidade de Gestão de Cultura Pte. de Campinas. Dia 3, 12h.
Sobre o Complexo – A história da Companhia Paulista de Estradas de Ferro começou quando a São Paulo Railway, que ligava Santos a Jundiaí, declarou-se incapaz de prolongar seus trilhos até Campinas. Em resposta, fazendeiros, comerciantes e capitalistas fundaram a Companhia em 1867. Em 1968, o Complexo Fepasa foi inaugurado como sede da companhia. Após a Segunda Guerra Mundial, com a priorização das rodovias, a companhia começou a perder importância. Em 1971, foi incorporada pelo Estado e outras ferrovias, formando a FEPASA, que enfrentou o declínio até 1998.
O Complexo Fepasa possui valor histórico significativo, refletindo o legado ferroviário na cidade e influenciando áreas como esporte, recreação, educação e cultura. Adquirido pela Prefeitura em 2001, o complexo, com 111 mil m² de área total e 45 mil m² de área construída, atualmente abriga várias instituições, incluindo a Unidade de Gestão Cultural, Poupatempo e o Museu da Companhia Paulista
Ação município: 09 às 12h – Espaço Expressa – Arqueologia das Antigas Oficinas da Companhia Paulista de Estradas de Ferro.
Caminhada mediada pelo conjunto arquitetônico das antigas Oficinas da Companhia Paulista de Estradas de Ferro e arredores.
MAIRINQUE
Mulheres que sabem o seu lugar no mundo
Com Alessandra Cino
Narração de histórias recolhidas a partir de contos de tradição oral de diversos países para o público infanto-juvenil e adultos. Contos tradicionais que exaltam a sabedoria feminina e sua vontade de se colocar no mundo. O elemento comum às histórias é a presença de trens e ferrovias como cenários e meios de transporte das personagens. Com músicas ao vivo e criadas especialmente para as narrações.
Estação Ferroviária De Mairinque – Praça Senador José Ermírio de Moraes, s/n. Vila Sorocabana. Dia 3, 15h.
Sobre a Estação – Em 1892, começaram os primeiros estudos para a construção da estação ferroviária em um local anteriormente conhecido como Entroncamento, ou Mandubinho, devido ao entroncamento das linhas que viriam de Itu e seguiriam para Santos. A região, então chamada de Canguera, nome de uma grande fazenda local, viu a inauguração da estação em 1895. A estação foi nomeada Mayrink em homenagem a Francisco de Paula Mayrink, presidente da Sorocabana desde 1882.
Em 1897, a linha Itu-Mairinque foi inaugurada, enquanto a linha Mairinque-Santos só seria construída nos anos 1930. A importância da estação cresceu rapidamente, e em 1902, as oficinas da linha, que estavam em Sorocaba, foram transferidas para Mairinque. O surgimento de uma nova cidade, batizada com o nome da estação, foi um marco significativo impulsionado pela Sorocabana.
Atualmente, o local abriga um museu.
MOGI DAS CRUZES
Piuíii vem histórias por aí!
Com O Casulo Viajante
Um forte apito anuncia a partida do trem e impressiona as crianças! Não é diferente com Fernando, um menino que cresceu numa família de maquinistas. No passeio com o avô, que resgata nos trilhos da memória histórias da época da Maria Fumaça, o garoto vive novas aventuras a cada estação, aprende sobre as cidades que o trem atravessa e ouve histórias de pessoas que nela habitam. Tudo isso com brincadeiras e músicas.
Estação Sabaúna – Rua Francisco Rodrigues Mathias, 72 – Vila Andrade. Dia 3, 11h.
Sobre a Estação – Construída em 1893, a Estação Ferroviária de Sabaúna fez parte da rede da Estrada de Ferro Central do Brasil, conectando os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. O prédio atual passou por uma restauração em 1932, apenas 12 anos após Sabaúna se tornar oficialmente um distrito de Mogi das Cruzes.
Ação município: 10h às 16h – Visita Mediada no espaço da Estação e Museu Ferroviário.
OURINHOS
Cantos de Aurora, contos de outrora
Com Vivian Maria e Wellington Ngunga
Vivian Maria e Wellington Campos utilizam a boneca Aurora para contar e cantar histórias do passado, mas que estão em nosso dia a dia, com memórias e lembranças que marcaram gerações.
Centro Histórico Ferroviário – R. Henrique Tocalino, s/n – Centro. Dia 2, 15h.
Sobre o Centro – O Centro Histórico Ferroviário de Ourinhos, protegido pelo CONDEPHATT, é um valioso guardião do patrimônio local. Abriga o Centro de Convivência Jornalista Benedicto da Silva Eloy, o Museu Pedagógico, a exposição da Locomotiva Minissaia e o recém-inaugurado Museu FerroviHistóricoário.
O Museu Ferroviário, inaugurado em 27/09/2023, apresenta uma coleção de aproximadamente 100 peças históricas que preservam a memória ferroviária, destacando a importância de Ourinhos no desenvolvimento ferroviário.
Recentemente revitalizado, o Museu Histórico Pedagógico agora exibe um acervo reorganizado e catalogado, composto por objetos históricos, fotografias e documentos. Essa reestruturação visa proporcionar uma experiência mais enriquecedora aos visitantes.
O Centro de Convivência inclui seis casas históricas, sendo o Ponto de Informação Turística a primeira delas, onde os visitantes podem admirar uma maquete em miniatura da ferrovia.
Ação município: 15h – Visita pelo Centro Histórico Ferroviário de Ourinhos.
PINDAMONHANGABA
Wagner Muzak
Nesse espetáculo musical, 100% autoral, no mais puro estilo “música regional”, no formato voz e violão, o cantor e compositor Wagner Muzak leva o público a se encantar, refletir e, sobretudo, valorizar, culturalmente, a cidade de Pindamonhangaba e a região do Vale do Paraíba, uma das mais modernas, ricas e tecnológicas do estado, mas ainda com raízes e tradições antigas e rurais marcantes. Canções pra contar histórias, falar de lugares, fazer homenagens, imaginar o futuro e celebrar. Muzak apresenta esse contexto em um show alegre, com ritmos e melodias fáceis, letras inteligentes e interação com o público.
Armazém da Lagoa (galpão da Central do Brasil) – R. Sete de Setembro, 129 – São Benedito. Dia 3, 16h.
Sobre o Armazém – A origem do nome “Armazém da Lagoa” remonta ao uso do galpão, que até meados da década de 1960 servia como curral para animais transportados pelos trens da ferrovia, especialmente gado destinado a matadouros ou propriedades de criadores. Naquela época, a região da Praça Sete de Setembro frequentemente enfrentava alagamentos, sendo a avenida Albuquerque Lins conhecida como rua da Lagoa.
Atualmente, o Armazém da Lagoa é um espaço multidisciplinar dedicado a diversos eventos municipais, com foco em cultura, turismo e educação. O local sedia exposições de quadros e livros, feiras culturais, apresentações de dança e música e outras atividades artísticas.
Ação município: 8º encontro de Ferromodelismo do Cone Leste Paulista
10h – Gravação de doc sobre EFCJ (Estrada de Ferro Campos do Jordão)
14h30 – Esquete sobre a Estrada de Ferro
15h00 – Tour histórico pelos Patrimônios centrais
17h – Apresentação de Maracatu.
PIRAJU
Cantando e Contando pelos Trilhos
Coruja em Cena
Dois artistas do grupo Coruja EmCena se unem para uma intervenção teatral inesquecível. Eles trarão à vida a rica história dos trens e das ferrovias no Brasil através de uma abordagem divertida e lúdica. Com músicas envolventes, histórias fascinantes e desafios interativos, o espetáculo promete encantar e educar o público. Eles combinam suas habilidades únicas para criar uma experiência cultural vibrante e educativa. Imperdível para todas as idades!
Conjunto da Estação Ferroviária – Avenida Dr. Simão, nº 1611. Dia 4, 17h.
Sobre o Conjunto – A Estação Ferroviária de Sorocabana, inaugurada em 1906, é um projeto arquitetônico de Ramos de Azevedo, caracterizando o período Pré-Modernista em seus edifícios principais. Com o aumento da demanda devido à grande produção de café na região e à necessidade de armazenamento para escoamento, além do crescimento da família do chefe da estação na década de 1930, foram necessárias modificações no prédio principal para atender às novas necessidades. Assim, o terceiro prédio (barracão), já com as características das edificações da Sorocabana, administradora da estação, foi construído.
O complexo ferroviário foi desativado em 1968, causando grande comoção na população, dado seu contexto histórico no município. Além da Maria Fumaça, que transitava nessa ferrovia, também havia uma linha férrea interna na cidade para a circulação do bonde elétrico. Com a desativação das linhas férreas e a retirada dos bondes e trens, os barracões ainda funcionaram até a década de 1980 como armazéns, utilizando caminhões para transporte. Posteriormente, o prédio ferroviário caiu em abandono.
Na década de 1990, foi realizado um estudo para restauro, mas devido às grandes avarias estruturais, optou-se por uma reforma voltada para a preservação de seu modelo histórico e a reestruturação do complexo. Atualmente, os barracões abrigam o acervo e o museu municipal e encontram-se em bom estado. No entanto, o prédio principal apresentou problemas estruturais novamente, levando ao seu fechamento. No momento, trabalha-se projetos para reformas e reativação do espaço.
QUELUZ
Queluz um Pedacinho do Céu Vivo
Com Núcleo Impacto Luz
“Uma narrativa de alguns fatos históricos queluzenses na dimensão da oralidade popular com os aportes dos registros documentados; esta performance é executada pelos atores amadores que dinamizam a intervenção do público fazendo-os participar da peça por meio da colaboração de contar um fato histórico de Queluz que ouviu de seus familiares, amigos ou professor; os relatos são promovidos e atuados pelos protagonistas caipiras.
Conjunto da Estação Ferroviária (Atual CRAS) – Rua Tenente Manoel França Queluz. Dia 3, 14h.
Sobre o Conjunto – O Conjunto da Estação Ferroviária, atualmente CRAS, teve o início da sua linha ferroviária em 1869, construída por fazendeiros do Vale do Paraíba. Após um incêndio, em 1874 foi inaugurada uma nova estação, caracterizada por uma ampla construção nas cores bege e marrom, com grandes janelas, portas, varanda e um belo jardim. Foi a primeira estação do estado de São Paulo a ser aberta ao tráfego pela Estrada de Ferro Dom Pedro II.
Considerada uma das poucas estações preservadas ao longo da antiga Estrada de Ferro Central do Brasil, esta estação em Queluz mantém suas principais estruturas e uma linguagem arquitetônica singular, compartilhada apenas com outro exemplar no estado. Sua importância histórica não se limita ao pioneirismo como parada ferroviária em São Paulo, mas também simboliza o avanço da ocupação no Vale do Paraíba.
Durante a Revolução Constitucionalista de 1932, Queluz foi palco dos primeiros conflitos armados, conferindo à estação uma destacada relevância histórica como testemunha desses eventos cruciais para a história estadual.
RIBEIRÃO PRETO
Brasilidades Pocket
Com Fernanda Marx
“Brasilidades Pocket” é uma intervenção artística no centro urbano, unindo música brasileira e uma área histórica. O show de Fernanda Marx celebra a diversidade cultural do Brasil com samba, xote e soul, transformando cada acorde em uma ponte entre passado e presente, numa experiência vibrante e inesquecível.
Centro Cultural Palace – Rua Álvares Cabral, 322 – Centro, Ribeirão Preto – SP. Dia 3, 13h30.
Sobre o Centro – O Centro Cultural Palace, inicialmente o Palace Hotel teve sua construção iniciada em 1924, e está localizado na esquina da Rua Duque de Caxias com Álvares Cabral, no Quarteirão Paulista de Ribeirão Preto. O terreno e a obra foram de responsabilidade de Adalberto Henrique de Oliveira Roxo, um influente comerciante de café na região. Em 1927, o Central Hotel foi adquirido pela Cia. Cervejaria Paulista, que também comprou o terreno ao lado para construir o Theatro Pedro II e o Edifício Meira Júnior (Pinguim). Para harmonizar a arquitetura dos edifícios, a fachada do Central Hotel foi reformada por volta de 1930, com projeto do arquiteto Hipólito Gustavo Pujol Júnior.
Após a aquisição e reforma pela Cia. Cervejaria Paulista, o antigo Central Hotel foi renomeado para Palace Hotel, funcionando até 1992, quando encerrou suas atividades. Em 7 de maio de 1982, a Resolução nº 32 do CONDEPHAAT tombou o Palace Hotel e o Theatro Pedro II. Em 23 de julho de 1996, a Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto permutou o Palace Hotel com a Antarctica.
Um longo processo de recuperação do prédio começou, supervisionado de perto pelo Conselho Municipal de Cultura, responsável pela transformação do hotel em Centro Cultural. As obras finais foram entregues em 30 de setembro de 2011 e, em 20 de outubro, o edifício reabriu suas portas, iniciando uma nova fase. A abertura do prédio para a cidade é um ato de preservação da história de Ribeirão Preto, permitindo que a população tenha acesso a um patrimônio arquitetônico. A ocupação cultural oferece oportunidades a todos os envolvidos nas áreas culturais e artísticas, proporcionando ao cidadão acesso imediato à cultura.
Ação município: 11h – Visita mediada pela exposição “Ofícios, arte e história – italianos em Ribeirão Preto”, com ênfase na economia cafeeira e no desenvolvimento da cidade, proporcionado pelo advento da ferrovia. Ao longo da mediação será possível conhecer e discutir a ocupação urbana, os resquícios arquitetônicos desta época ainda presentes na cidade, entendendo como a ferrovia se relaciona com a imigração italiana, e o desenvolvimento dos bairros Vila Tibério, Ipiranga, Campos Elíseos e República (atual Vila Virgínia).
A visita poderá ser agendada através do sympla.
Lotação: 15 pessoas
Local: Museu Casa da Memória Italiana – Rua Tibiriçá, 776.
SANTA BÁRBARA D’OESTE
Mulheres que sabem o seu lugar no mundo
Com Alessandra Cino
Narração de histórias recolhidas a partir de contos de tradição oral de diversos países para o público infanto-juvenil e adultos. Contos tradicionais que exaltam a sabedoria feminina e sua vontade de se colocar no mundo. O elemento comum às histórias é a presença de trens e ferrovias como cenários e meios de transporte das personagens. Com músicas ao vivo e criadas especialmente para as narrações.
Estação Cultural – Avenida Tiradentes, nº 2 – Centro. Dia 2, 14h.
Sobre a Estação – A Estação Cultural da Fundação Romi é um espaço revitalizado da antiga estação ferroviária de Santa Bárbara d’Oeste, que desempenhou um papel crucial no crescimento econômico e social da cidade. A preservação deste patrimônio arquitetônico reflete o compromisso da Fundação Romi com a valorização da história e cultura local. Este ambiente urbano e multicultural serve como ponto de encontro para a comunidade, promovendo exposições, oficinas, cursos, literatura, música, teatro e dança. O Memorial da Ferrovia, uma exposição permanente, celebra a história ferroviária da região através de objetos, fotografias e textos que destacam a importância histórica da ferrovia.
SANTA RITA DO PASSA QUATRO
Brasilidades Pocket
Com Fernanda Marx
“Brasilidades Pocket” é uma intervenção artística no centro urbano, unindo música brasileira e uma área histórica. O show de Fernanda Marx celebra a diversidade cultural do Brasil com samba, xote e soul, transformando cada acorde em uma ponte entre passado e presente, numa experiência vibrante e inesquecível.
Estação Ferroviária (Museu Histórico e Pedagógico Zequinha de Abreu) – Praça do poeta Mário Mattoso R. Américo Persin, s/n – Santa Rita do Passa Quatro, SP. Dia 3, 18h.
Sobre o Museu – O Museu Histórico e Pedagógico “Zequinha de Abreu” (MHPZA), situado em Santa Rita do Passa Quatro, foi estabelecido pelo Decreto Estadual nº 51.370, de 5 de fevereiro de 1969. Seu propósito é coletar, preservar e divulgar a obra musical de José Gomes de Abreu, conhecido como Zequinha de Abreu (1880-1935), além de promover a música popular brasileira e preservar a cultura material, a memória e a história do município.
O edifício atual do MHPZA foi originalmente construído para abrigar o Ramal Ferreo de Santa Rita do Passa Quatro em 1899, desativado completamente em 1960. Este prédio, juntamente com toda a praça e suas três casas anexas que pertenciam aos trabalhadores da ferrovia, hoje abriga a Casa da Banda Prof. Octávio Bueno de Camargo, o Centro de Referência Afro e o Pavilhão Cultural, que funcionava como oficina da ferrovia. Desde 1981, o conjunto é tombado pelo CONDEPHAAT e abriga o MHPZA.
O museu é dedicado à preservação e divulgação da obra de José Gomes de Abreu, onde estão expostos seus pertences pessoais, como partituras manuscritas, piano, fotos, cartas e mobiliário. Além disso, o acervo inclui registros históricos da época da ferrovia e dos primeiros dias da cidade, objetos relacionados à imigração italiana, itens das fazendas de café e artefatos que remetem à condição dos escravos que trabalhavam nessas fazendas.
José Gomes de Abreu, nascido em Santa Rita do Passa Quatro em 19 de setembro de 1880 e falecido em São Paulo em 22 de janeiro de 1935, é mundialmente reconhecido como o autor do choro “Tico-Tico no Fubá”, uma das composições brasileiras mais executadas em todo o mundo.
Ação município: 11h às 15h – Visitação das exposições do Museu Histórico e Pedagógico Zequinha de Abreu
17h – Apresentação de grupo de dança de sapateado, tema Ferrovias.
SANTANA DE PARNAÍBA
Cantando e Contando pelos Trilhos
Coruja em Cena
Dois artistas do grupo Coruja EmCena se unem para uma intervenção teatral inesquecível. Eles trarão à vida a rica história dos trens e das ferrovias no Brasil através de uma abordagem divertida e lúdica. Com músicas envolventes, histórias fascinantes e desafios interativos, o espetáculo promete encantar e educar o público. Eles combinam suas habilidades únicas para criar uma experiência cultural vibrante e educativa. Imperdível para todas as idades!
Casarão Anhanguera – Largo da Matriz – Centro. Dia 4, 14h.
Sobre o Casarão – O Casarão Anhanguera foi construído no século XVII utilizando a técnica construtiva taipa de pilão, sendo parte integrante da casa ao lado, hoje um museu. No século XVIII, o edifício foi elevado, com a extensão das paredes, conferindo-lhe uma nova funcionalidade. O andar superior passou a ser utilizado como residência, enquanto o térreo abrigava um comércio.
A adição do segundo piso e a divisão interna dos ambientes empregaram outras técnicas construtivas, como adobe e taipa de mão (pau a pique). Os balcões da sacada são vestígios dos muxarabis, estruturas típicas do período colonial, com influência arquitetônica árabe trazida pelos portugueses da Península Ibérica.
Ao longo dos anos, especialmente no século XX, diversos comércios ocuparam o imóvel: açougue, farmácia, bar, barbearia. Na década de 1970, a Prefeitura adquiriu o imóvel, transformando-o em sede municipal. Após a transferência da sede para outro local, o prédio teve múltiplos usos: biblioteca, centro cultural com cursos de música e pintura em tela, exposições, sede da Secretaria de Cultura e Turismo. Em 2014, passou a integrar o Complexo Museológico Museu Anhanguera, abrigando exposições sobre história, arquitetura, arte, patrimônio cultural e visitas guiadas.
Ação município: Visitas monitoradas no Centro Histórico.
SANTO ANDRÉ
Contos de Descarrilhar o Trem da Memória
O fio da meada/ Amanda Lioli
A memória é coisa curiosa, segue nos trilhos com seus vagões misteriosos. E foi dentro de um trem que o primeiro vagão de minhas lembranças se abriu… Eu estava sentada no último vagão, perto da janela, quando uma senhora sentou do meu lado e começamos a conversar. Conversa doce é perigosa pois puxa nossa voz com vontade de dizer as coisas da vida… E cada estação que passava era uma história que se contava.
Estação de Paranapiacaba – Paranapiacaba, Santo André. Dia 4, 10h.
Sobre a Estação – A Vila de Paranapiacaba, localizada a apenas 30 km do Centro de Santo André, preserva o acervo arquitetônico do início da era ferroviária no Brasil, estabelecida pela companhia inglesa São Paulo Railway. A estação de Paranapiacaba foi aberta com o nome de Alto da Serra em 1867. Feita para ser o pátio de operações do sistema de cabos implantado pelos ingleses em 1867, nela foi mais tarde, em 1896, construída uma vila para os funcionários da São Paulo Railway que com seu estilo inglês e sua beleza, aliada às belezas naturais do local, foi tombada pelo Patrimônio Histórico. Por volta de 1900, uma segunda estação, diferente e maior do que a original, foi construída. Em janeiro de 1981, um incêndio destruiu o prédio da antiga estação; desde 1977, entretanto, uma nova estação, mais simples, já estava funcionando em local próximo. Atualmente faz parte da Linha 10 da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos.
Ação município: 10h às 15h30 –
A vila inglesa conta com vários museus: o Museu Castelo, antiga casa do engenheiro-chefe da ferrovia (Caminho do Mens, s/n); a Casa da Família Ferroviária (Avenida Fox, s/n); o Centro de Documentação em Arquitetura, com maquetes das casas da Vila Martin Smith (Avenida Manoel Ferraz de Campos Salles, s/n); o Museu Tecnológico Ferroviário Funicular (Pátio Ferroviário, s/n, acesso pela passarela); a Forjaria (Rua Direita, s/n); O Memorial Charles Miller (Avenida Fox, 524) e o Centro de Informações Turísticas (no Largo dos Padeiros).
SANTOS
Cantando e Contando pelos Trilhos
Com Coruja em Cena
Dois artistas do grupo Coruja EmCena se unem para uma intervenção teatral inesquecível. Eles trarão à vida a rica história dos trens e das ferrovias no Brasil através de uma abordagem divertida e lúdica. Com músicas envolventes, histórias fascinantes e desafios interativos, o espetáculo promete encantar e educar o público. Eles combinam suas habilidades únicas para criar uma experiência cultural vibrante e educativa. Imperdível para todas as idades!
Complexo Ferroviário de Santos – Largo Marquês de Monte Alegre, s/n° – Valongo. Dia 3, 14h.
Sobre a ferrovia – O Complexo Ferroviário de Santos abriga a primeira ferrovia do Estado de São Paulo, projetada na Inglaterra e inaugurada em 1867. Teve papel essencial no sistema de exportação-importação no estado, relevante para o escoamento da produção agrícola do interior e para o processo de industrialização paulista. Hoje abriga um restaurante escola e é ponto de embarque do Bonde Turístico.
Ação município: 11h, 12h, 13h, 15h e 16h – Visitas monitoradas aos carros ferroviários históricos no Armazém 12-A (oficina dos bondes) acompanhadas por um guia de turismo da SEECTUR (retirada de senhas limitadas no Museu Pelé).
15h às 17h – Walking Tour pelo Complexo Ferroviário de Santos + Apresentação do Projeto do Museu Ferroviário de Santos
17h – encerramento – visita ao Festival Inverno no Parque Valongo.
TAUBATÉ
O Circo Mecânico
Com a Trupe D’Lírio
O grupo teatral Trupe D’Lírio é um coletivo independente de artistas, que tem como objetivo levar a arte teatral e diversas formas de arte, passando a valorizar a arte local e artistas que vivem em seu cotidiano. E inspirado na estação de trem, músicas, personagens locais e lendas serão apresentadas nesta apresentação para a jornada do patrimônio.
Estação Ferroviária de Taubaté – Praça Dr. Barbosa de Oliveira, 317 – Centro – Dia, 10h
Sobre a Estação – A Estação Ferroviária de Taubaté é um marco histórico que fez parte do ramal de São Paulo da Estrada de Ferro Central do Brasil (EFCB). Inaugurado em 1876, o Complexo Ferroviário de Taubaté desempenhou um papel crucial na história nacional, sendo o principal ponto de escoamento do café para o Porto de Santos.
Durante décadas, foi um ponto de parada essencial para passageiros que faziam a baldeação entre São Paulo e o Rio de Janeiro, até sua desativação na década de 80. O prédio principal serviu como escritório da operadora ferroviária MRS até 2005, ano em que deixou de ser utilizado.
Em 2019, todo o conjunto arquitetônico, que inclui o prédio principal da estação, plataformas, leito, armazém, oficina e vila, foi tombado como patrimônio histórico, arquitetônico e cultural pelo município. Em 2021, o tombamento foi estendido pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo), reconhecendo sua importância para o estado como um todo.
Entre Trilhos – Uma Vivência com Patrimônio Imaterial
A Jornada do Patrimônio 2024 chega como um espaço dedicado à valorização, proteção e promoção da identidade dos povos e regiões do Estado de São Paulo. Durante o evento, serão apresentados personagens, histórias e toda a riqueza cultural legada até os dias de hoje pela diversidade de povos que ajudaram na formação do Estado. Desde cultura popular até música, artesanato e brincadeiras para todas as idades, as atividades propostas para este dia, destacam os patrimônios imateriais presentes por todos os cantos de São Paulo.
Museu Monteiro Lobato – Av. Monteiro Lobato, s/n – Chácara do Visconde. Dia 4, das 10h às 17h.
Sobre o Museu – O Museu Monteiro Lobato tombado como patrimônio histórico desde 1962, foi restaurado e reaberto ao público em 1981. Desde 1993, teve diversos diretores e recentemente passou por uma modernização, concluída em 2023. O acervo conta com mais de mil itens catalogados, disponíveis gratuitamente em um banco de dados digitais, incluindo manuscritos, fotografias e obras completas de Lobato. Um portal interativo oferece uma exposição virtual gamificada, onde a boneca Emília guia os usuários em aventuras baseadas nas obras de Lobato. O museu também exibe objetos pessoais do autor, primeiras edições de seus livros, aquarelas, e uma réplica de uma cozinha típica caipira do século XVIII. Atores interpretando personagens das histórias de Lobato tornam a visita lúdica e educativa, especialmente para as crianças.
Ação município: 10h – Passeio do Visconde: caminhada por pontos históricos nos arredores da Estação Ferroviária de Taubaté e da Chácara do Visconde de Tremembé (Sitio do Picapau Amarelo – Museu Monteiro Lobato)
Local: Saída do Sítio do Picapau Amarelo/Museu Monteiro Lobato
11h e 15h – Visita Guiada com Emília e Visconde – Cia Ludic Arte
A boneca Emília e o Visconde de Sabugosa,protagonistas do Sítio do Picapau Amarelo, obra clássica de Monteiro Lobato, recepcionarão o público com diversas histórias relacionadas ao monumento histórico e à história da cidade. Essa Educação Patrimonial tem como propósito valorizar e ressignificar monumentos históricos eaproximar as comunidades das suas memórias coletivas e identidades culturais, já que é por meio delas que é possível compreender o passado, asrelações de pertencimento que constituem os sujeitos e apreciar a riqueza histórica e cultural. De forma lúdica os personagens destacam a
importância da preservação do patrimônio.
Local de saída: Estação Ferroviária de Taubaté
11h e 15h – Visita Guiada com Emília e Visconde – Cia Ludic Arte
A boneca Emília e o Visconde de Sabugosa, protagonistas do Sítio do Picapau Amarelo, obra clássica de Monteiro Lobato, recepcionarão o
público com diversas histórias relacionadas ao monumento histórico e à história da cidade. Essa
Educação Patrimonial tem como propósito valorizar e ressignificar monumentos históricos e
aproximar as comunidades das suas memórias coletivas e identidades culturais, já que é por meio
delas que é possível compreender o passado, as relações de pertencimento que constituem os sujeitos e apreciar a riqueza histórica e cultural. De forma lúdica os personagens destacam a
importância da preservação do patrimônio.
Local de saída: Estação Ferroviária de Taubaté
TUPÃ
Cheganças
Com Cia Chegança
“Cheganças” é uma Intervenção artística feita por artistas da cultura popular, que juntos cantam folias de reis, congadas, cirandas e outras canções do cancioneiro caipira. Os integrantes fazem parte de grupos de cultura popular e nesta formação apresentam um auto que conta a história da chegada da linha férrea na cidade. Contações inspiradas nas violas e batuques da cultura popular.
Museu Universitário Ferroviário da Alta Paulista – Praça Rui Barbosa – Centro. Dia 2, 10h.
Sobre o Museu – Atualmente em reforma, o Museu Ferroviário da Alta Paulista está com reinauguração prevista para o dia 9 de agosto de 2024.
O Museu é fruto de pesquisas realizadas por docentes, graduandos e pós-graduandos da Faculdade de Ciências e Engenharia (FCE) da Unesp Tupã. Ele reúne peças e informações fundamentais para compreender a história da malha ferroviária, com o objetivo de preservar a memória ferroviária da região.
A missão do Museu Ferroviário da Alta Paulista é resgatar a memória ferroviária regional, contribuindo para decisões em políticas públicas de transporte e para o resgate do impacto socioeconômico representado pela ferrovia na região. O museu se compromete a utilizar uma estrutura contínua para recepção, tratamento e preservação do acervo, tanto físico quanto virtualmente.
SOROCABA
Cantando e Contando pelos Trilhos
Por Coruja em Cena
Dois artistas do grupo Coruja EmCena se unem para uma intervenção teatral inesquecível. Eles trarão à vida a rica história dos trens e das ferrovias no Brasil através de uma abordagem divertida e lúdica. Com músicas envolventes, histórias fascinantes e desafios interativos, o espetáculo promete encantar e educar o público. Eles combinam suas habilidades únicas para criar uma experiência cultural vibrante e educativa. Imperdível para todas as idades!
Museu da Estrada de Ferro Sorocabana – Rua Doutor Alvaro Soares 553 Centro, Dia 3, 14h.
Sobre o Museu – A Ferrovia Sorocabana, criada em 1876, desempenhou um papel crucial na organização do território paulista, além de facilitar o transporte de cargas e passageiros. Com o avanço da industrialização a partir da década de 1950, as ferrovias começaram a perder importância, sendo gradualmente substituídas pelas rodovias. Na década de 1970, a Ferrovia Sorocabana passou a ser administrada pela FEPASA – Ferrovia Paulista S/A. Nos anos 1990, com o início do processo de desestatização das ferrovias federais e estaduais, a ferrovia foi concedida à América Latina Logística (ALL).
O Museu da Estrada de Ferro Sorocabana, que preserva a rica história desta extensa ferrovia, está localizado em frente à antiga Estação Ferroviária de Sorocaba. Originalmente, o edifício serviu como residência para os engenheiros chefes da ferrovia. Atualmente, o museu abriga um vasto acervo de mobiliário, projetos, mapas, maquetes e documentos relacionados à Estrada de Ferro Sorocabana.
Ação município: Visita guiada ao Museu da Estrada de Ferro Sorocabana, realizada pela museóloga, Daniella Gomes.
SÃO PAULO
Visita integrada Pinacoteca + Memorial da Resistência: Desenvolvimento do patrimônio ferroviário paulistano
Como parte da Jornada do Patrimônio 2024, a Pinacoteca e o Memorial da Resistência, instituições da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, convidam para a visita integrada para educadores “Desenvolvimento do patrimônio ferroviário paulistano”. Neste encontro voltado para todos os públicos, será proposta uma reflexão sobre o desenvolvimento da cidade de São Paulo e a expansão das linhas férreas da região da Luz, a partir dos edifícios da Pinacoteca Luz e do Memorial da Resistência. A visita tem início na Pina_Luz, com foco em questões patrimoniais, e depois desloca-se para o edifício do Memorial da Resistência e Pina_Estação. São oferecidas 20 vagas. O ponto de encontro será na recepção da Pina Luz.
Pinacoteca – Praça da Luz, 2 – Luz – Av. Europa, 158 – Dia 3/8, das 10 às 18h.
Sobre a Pinacoteca – A Pinacoteca de São Paulo é um museu de artes visuais com ênfase na produção brasileira do século XIX até́ a contemporaneidade e em diálogo com as culturas do mundo. Museu de arte mais antigo da cidade, fundado em 1905 pelo Governo do Estado de São Paulo, vem realizando mostras de sua renomada coleção de arte brasileira e exposições temporárias de artistas nacionais e internacionais em seus três edifícios, a Pina Luz, a Pina Estação e a Pina Contemporânea. A Pinacoteca também elabora e apresenta projetos públicos multidisciplinares, além de abrigar um programa educativo abrangente e inclusivo. Sábado a entrada é gratuita!
Sobre o Memorial da Resistência – A edificação centenária, projetada pelo escritório de arquitetura de Ramos de Azevedo, foi inaugurada em 1914 como estação-armazém de café da Companhia Estrada de Ferro Sorocabana, para São Paulo. Entre 1940 e 1983, foi sede do Departamento Estadual de Ordem Política e Social de São Paulo (Deops-SP), polícia política com principal atuação durante a ditadura civil-militar. Após o período, o prédio passou por outras ocupações até ser tombado como patrimônio histórico pelo Condephaat a partir de demanda popular.
Em 2009, o Memorial da Resistência de São Paulo é inaugurado, tornando-se referência em educação em direitos humanos, preservação de memória política e promoção da democracia, através da formação de um vasto acervo de história oral e referências sobre a história de repressões e resistências do Brasil Republicano, da realização de exposições de grande impacto social, de ações educativas e programações culturais gratuitas, acessíveis e inclusivas, voltadas ao desenvolvimento do pensamento crítico e formação cidadã.
Exibição do filme “Glory”, dir. Kristina Grozeva e Petar Valchanov, Bulgária, 2017 (14 anos)
Como parte da jornada do Patrimônio 2024 que tem como temática o patrimônio ferroviário, o MIS traz em sua programação dois filmes especiais.
Em parceria com a Pandora Filmes no dia 03 de agosto o museu exibe o longa “Glory” que narra a história de Petrov, um humilde trabalhador ferroviário búlgaro, que encontra milhões em dinheiro nos trilhos do trem onde trabalha diariamente. Ele decide entregar toda a quantia para a polícia e é recompensado com um novo relógio de pulso, que logo para de funcionar. Enquanto isso, a arrogante Julia, chefe do departamento de relações públicas do Ministério dos Transportes, perde o velho relógio de Petrov, uma relíquia familiar, que ela teria guardado no momento da homenagem. Este é o começo da luta desesperada do homem para recuperar seu antigo relógio e sua dignidade.
Museu da Imagem e do Som – MIS – Av. Europa, 158 – Jardim Europa – Dia 03/08, 19h.
Exibição do filme “De Quem é o sutiã”, The Bra, dir. Veit Helmer (12 anos)
Em parceria com a Pandora Filmes no dia 04 de agosto o MIS exibe o filme “De Quem é o sutiã”, The Bra, dir. Veit Helmer, Alemanha, 2020, 12 anos.
O maquinista de trem, Nurlan, está indo a Baku (Azerbaijão) pela última vez antes de se aposentar. Ao chegar na cidade, seu trem esbarra em um varal e derruba um soutien azul. Para escapar da sua existência solitária, Nurlan embarca em uma das jornadas mais aventureiras de sua vida: encontrar a dona de tal peça íntima.
Museu da Imagem e do Som – MIS – Av. Europa, 158 – Jardim Europa – Dia 04/08, 17h.
A edição de agosto do Cine Kids apresenta o filme “As aventuras de Paddington”. O filme é dirigido por Paul King e narra a história do urso Paddington e sua chegada à Londres. Após a exibição do filme, o Núcleo Educativo do MIS realiza a oficina “Explore a imaginação com uma viagem de trem”. Exibição do filme “As aventuras de Paddington” (dir. Paul King, EUA, 2014, 95 min, livre) 172 lugares
O ursinho crescido na floresta peruana chega à famosa estação Paddington do metrô londrino com um elegante chapéu, espírito aventureiro e uma pequena faixa no pescoço com a frase – “Por favor, cuidem desse urso. Obrigado”. A generosa família Brown decide oferecer abrigo temporário a Paddington, e o ursinho logo descobre que a vida na cidade não é bem como ele imaginava.
Museu da Imagem e do Som – MIS – Av. Europa, 158 – Jardim Europa – Dia 04/08, 14h.
Oficina Educativo MIS – “Explore a imaginação com uma viagem de trem” –
20 vagas
Como parte da programação da Jornada do Patrimônio 2024, esse ano terá como tema o patrimônio ferroviário. Então, que tal planejar sua própria viagem de trem? No filme As aventuras de Paddington o protagonista viaja de uma floresta do Peru até Londres. Na oficina “explore a imaginação com uma viajem de trem” os participantes receberão um urso de pelúcia que será o personagem da aventura, um trem que irão decorar e poderão criar um mapa entre dois pontos imaginários do mundo.
Museu da Imagem e do Som – MIS – Av. Europa, 158 – Jardim Europa – Dia 04/08, 15h30
Sobre o MIS – Antes de se instalar no atual endereço da Avenida Europa, o MIS percorreu regiões como Campos Elíseos, Avenida Paulista e Itaim. Porém, para garantir a estabilidade do espaço físico do MIS, o Estado encontrou o imóvel residencial pertencente desde os anos 1960 ao industrial Affonso Giaffone, construído para moradia dele e sua família. O edifício tinha a face da Avenida Europa murada e cercada por um imenso jardim, onde fica atualmente o estacionamento do MIS. Assim, numa Avenida Europa que ainda não abrigava estabelecimentos comerciais, foram iniciadas reformas de adequação técnica.
Em 27 de fevereiro de 1975, com a exposição Memória paulistana, o Museu da Imagem e do Som finalmente abriu suas portas para o público em sua sede permanente em São Paulo. Entre os anos de 1990 e 2008, tornou-se necessário reinventar o MIS, sem perder de vista o seu patrimônio já constituído. Seguindo o desenvolvimento da arte contemporânea e preocupado com uma visão crítica sobre essa nova produção, o Museu da Imagem e do Som lançou-se no desafio de adequar seu conceito institucional e sua estrutura física e reabriu em agosto de 2008, inteiramente renovado.