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Entidades se unem para ampliar infraestrutura de telecomunicações no Brasil

Coalizão com representantes de diversos setores da economia defendem instalação em massa de antenas com a tecnologia 5G e aumentar conectividade no país.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) aderiu ao Movimento Antene-se, um grupo formado por entidades de diversos setores da economia que busca ampliar a instalação de infraestrutura de telecomunicações no Brasil.

Entre os temas defendidos e debatidos pela coalizão, estão as mudanças na legislação necessárias para que se amplie a conectividade no país, as políticas públicas para fomentar a conectividade e os preparativos para que o Brasil aproveite ao máximo a revolução tecnológica do 5G.

“A infraestrutura de telecomunicações é fundamental para toda a indústria brasileira. A digitalização e a automação de processos são desafios tanto para a padaria que busca se conectar com seus fornecedores e clientes tornando-se mais produtiva, quanto para a mais sofisticada empresa de tecnologia. Mas, para que isso aconteça, estes dados precisam trafegar de antena em antena até chegar nos celulares, nos tablets até nas máquinas da linha de produção”, afirma a diretora de Relações Institucionais da CNI, Mônica Messenberg.

Segundo Luciano Stutz, presidente da Associação Brasileira de Infraestrutura para Telecomunicações (Abrintel), as próprias características da tecnologia 5G exigirão muito mais estruturas físicas e quantias bilionárias para instalá-las – além de alterações legislativas.

“O 5G precisa de cinco vezes mais antenas e o dobro de infraestrutura de suporte que o 4G, para cobrir a mesma área. O investimento em infraestrutura será da ordem de 6 bilhões de reais nos próximos quatro anos”, explicou Stutz.

“Mas, para que tudo isso aconteça, as leis sobre antenas de muitas das maiores cidades brasileiras precisam mudar. Elas são restritivas e estão fora de sintonia com as regras federais.”

Para marcar o lançamento do Antene-se, o movimento realizou nesta terça-feira (4), um evento on-line para discutir as principais barreiras à implantação dessa infraestrutura, seus efeitos e as medidas que podem ajudar a superá-las.

Em entrevista para a Agência CNI, o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Leonardo Euler, afirmou que o impacto da tecnologia 5G não se resume a maior velocidade para a internet móvel. A infraestrutura poderá ser utilizada para promover a “internet das coisas” e fomentar maior conectividade na gestão do agronegócio, por exemplo. “Entendo que o 5G é uma das principais ou mais importantes plataformas tecnológicas da próxima década e será um propulsor do desenvolvimento econômico, da competitividade, das cadeias de valor da economia e da capacidade de atração de investimentos”, analisou Euler.

Investir na infraestrutura de telecomunicações é uma das principais maneiras de acelerar o crescimento de um país. A Frenlogi defende o uso cada vez maior de novas tecnologias que permitam um melhor controle do trânsito, do transporte de cargas, do rastreamento de encomendas e da atualização dos processos produtivos.

Não basta investir mais: é preciso investir melhor. O uso da tecnologia 5G pode elevar o nível de produção e controle do agronegócio brasileiro, da indústria, da logística portuária e acelerar processos. E para acompanhar o surgimento das novas tecnologias, o Brasil também precisa modernizar legislações para a aquisição e instalação das infraestruturas necessárias.

Fonte: Confederação Nacional da Indústria – CNI

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