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Carley Welter, conselheiro do IBL, participa de debates sobre free flow

Na tarde desta quarta-feira (11) aconteceu a reunião participativa 21/2024 da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para discutir e receber contribuições sobre as minutas de deliberação e termo aditivo ao contrato de concessão. O foco da reunião foi a migração opcional da cobrança de pedágio para o Sistema de Livre Passagem (SLP), o Free Flow, substituindo as tradicionais praças de pedágio por pórticos de cobrança nos novos contratos de concessão.

Carley Welter, Diretor de Relações Institucionais da ANATC e conselheiro do IBL, compareceu à sessão e participou do debate.

De acordo com a agência, a reunião foi “fundamental para que o processo seja totalmente transparente e contemple diferentes perspectivas sobre a implementação do Sistema de Livre Passagem”. Ainda conforme a ANTT, “a mudança proposta visa modernizar o modelo de cobrança de pedágios, oferecendo mais eficiência e agilidade aos usuários das rodovias, além de possibilitar a utilização de tecnologias mais avançadas na cobrança”.

Carley afirmou que “o free flow trouxe insegurança jurídica na questão do vale pedágio, especialmente nas rodovias que operam com esse modelo”. Isso porque, segundo ele, em rodovias com free flow “um caminhão que não tem targ não é possível antecipar o vale-pedágio. Isso nos preocupa bastante”.

O conselheiro do Instituto Brasil Logística destacou não ser contra a nova tecnologia, mas que o problema está no pagamento do vale-pedágio. “Há rodovias estaduais que nem passagem automática tem, já não aceitando as targs. E, quando a ANTT mexe no vale-pedágio, precisa-se considerar que rodamos em rodovias federais, estaduais e municipais e que cada uma tem gestão diferente”, complementou.

Além disso, como forma de evitar evasões, Carley Welter sugeriu que o fornecimento do vale seja feito diretamente à rodovia, para que ela mesma já desconte do valor. “Isso pode levar a zero a inadimplência”, pontuou.

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