Skip to content Skip to main navigation Skip to footer

Arco Norte exportou 47,4% do milho em 2024, liderando os corredores

Os portos privados do Arco Norte, que abrangem a região Norte e Nordeste, consolidaram sua liderança na exportação de grãos em 2024. De acordo com o Anuário Estatístico da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), divulgado em fevereiro deste ano, foram movimentadas 52,3 milhões de toneladas de soja e milho para exportação.

Desse total, 18,4 milhões de toneladas foram de milho, representando 47,4% de toda a exportação nacional do cereal. Já a soja somou 34,4 milhões de toneladas, correspondendo a 35,3% do total exportado pelo Brasil. Esses números superaram os de outros corredores logísticos do país, incluindo o Porto de Santos, que registrou a exportação de 16,7 milhões de toneladas de milho (42% do total nacional) e 27,9 milhões de toneladas de soja (28,3% do total).

Desafios e resiliência do setor

O diretor-presidente da Associação dos Terminais Portuários e Estações de Transbordo de Cargas da Bacia Amazônica (AMPORT), Flávio Acatauassú, destacou a resiliência do setor diante de desafios climáticos, como a seca extrema vivenciada em 2024.

“Somos resilientes e estamos preparados para acelerar nosso crescimento ano a ano. Em 2024, passamos por inúmeros desafios, com um período extremamente seco que nos impactou, mas não nos imobilizou. Trabalhamos, como sempre, com amplos investimentos em infraestrutura, com sustentabilidade e preocupação ambiental”, afirmou Acatauassú.

Apesar dos bons resultados, representantes do setor alertam para a necessidade de investimentos que minimizem os impactos da estiagem na navegação da região. Uma das principais demandas é a dragagem dos pontos críticos do Rio Tapajós, a ser realizada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

“A dragagem é essencial para garantir a navegação perene e evitar a interrupção do escoamento de cargas durante a seca. Defendemos o desenvolvimento do setor e da economia brasileira por meio da correta aplicação de políticas públicas e privadas que possam mitigar os problemas causados pela estiagem, respeitando o meio ambiente e promovendo o bem-estar da sociedade”, completou o diretor da AMPORT.

Expectativas para os próximos anos

Com a infraestrutura portuária em expansão, o setor se prepara para um crescimento ainda maior. Atualmente, a capacidade instalada é de 52 milhões de toneladas, com investimentos em andamento para ampliar essa capacidade em mais 48 milhões de toneladas de granéis.

“Nos próximos cinco anos, nossa capacidade de embarque chegará a aproximadamente 100 milhões de toneladas de grãos. Estamos nos modernizando para continuar crescendo de forma competitiva e atender à crescente demanda do mercado”, finalizou Acatauassú.

Fontes: Notícias Agrícolas e Misto Brasil

Back to top