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Exportações devem crescer acima de 5% ao ano até 2034, projeta estudo

Levantamento da consultoria Tendências contratado pela Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP) aponta que volume de embarques vai aumentar com injeção da ordem de R$ 3 trilhões na economia brasileira no período, demandando investimentos no setor portuário em melhorias.

Um estudo da consultoria Tendências para o cenário do Brasil nos próximos 10 anos projeta que a movimentação de cargas totais de embarques (exportações) vai ocorrer a uma taxa média de 5,7% ao ano entre 2024 e 2034. O levantamento, contratado pela Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP), indica ainda que as projeções para a movimentação de cargas totais de desembarques (importações) cresçam a uma taxa média de 3,6% ao ano.

O trabalho, do qual Portos e Navios teve acesso a uma prévia e que será divulgado em breve pela ABTP, destaca que ambas as taxas são superiores às estimativas de 3,0% ao ano no cenário base de referência. A ABTP ressaltou que, com base na metodologia de Matriz Insumo-Produto (MIP) do IBGE, as projeções desse cenário alternativo para o período de 2025 a 2034, indicam resultados positivos com uma injeção da ordem de R$ 3 trilhões na economia brasileira.

No acumulado do período, espera-se um aumento de R$ 2,3 trilhões no PIB, R$ 1,01 trilhão em massa salarial e R$ 241 bilhões em arrecadação tributária (em R$ de 2023). “As projeções para o período indicam resultados positivos com um acumulado do período de R$ 3 trilhões na economia brasileira. Com essa variação positiva, os portos precisam estar preparados com infraestrutura, acessos (…)”, destacou o diretor-presidente da ABTP, Jesualdo Silva, à reportagem de Portos e Navios. Jesualdo Silva é o vice-presidente do Conselho Gestor do Instituto Brasil Logístico (IBL).

O trabalho contratado pela associação levou em conta a nova geopolítica mundial no ‘pós-Covid’ e fatores como o crescimento da demanda das commodities brasileiras. “O Brasil só vai capturar [esse crescimento] se conseguirmos alavancar esses investimentos portuários”, concluiu Silva.

Fonte: com informações do Portos e Navios.

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