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Pacto pela descarbonização: Brasil rumo à COP 30

Em 2025 o Brasil sediará, em Belém do Pará, a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30). De acordo com estimativas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), é esperado um fluxo de mais de 40 mil visitantes durante os principais dias da Conferência.

De acordo com o Governo Federal, a COP30 representa uma oportunidade histórica para o Brasil reafirmar seu papel de liderança nas negociações sobre mudanças climáticas e sustentabilidade global. O evento permitirá ao país demonstrar seus esforços em áreas como energias renováveis, biocombustíveis e agricultura de baixo carbono, além de reforçar sua atuação histórica em processos multilaterais, como na Eco-92 e na Rio+20.

E, dentro dessa pauta, está a atuação do setor de infraestrutura em prol da descarbonização. No dia 26 de novembro a Confederação Nacional da Indústria (CNT) organizou, junto à Editora Globo e ao Grupo CCR, a quarta edição do seminário Brasil Rumo à COP30, que reuniu autoridades, líderes empresariais, representantes de associações de classe e da sociedade civil para discutir o papel estratégico do setor de transporte no enfrentamento às mudanças climáticas.

Durante o evento, foi formalizado um ato inédito de coalizão pela descarbonização do setor de transporte, o qual foi assinado também pelo vice-presidente do Instituto Brasil Logística (IBL), Jesualdo Silva, que também é diretor-presidente da ABTP.

O deputado federal Arnaldo Jardim, vice-presidente da Câmara Temática de Armazenagem da FRENLOGI, disse no evento que “o Brasil tem o que apresentar ao mundo. Rumo à COP, o setor de transporte tem feito o seu serviço”. Ele frisou ser importante a união do setor, do Parlamento e de todos os atores que atuam nessa área e concordou com uma fala da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva: “vamos estabelecer nossas convergências”.

Na oportunidade Vander Costa, presidente do Sistema Transporte, ressaltou a importância de se ter uma infraestrutura eficiente para reduzir emissões. “Uma rodovia de qualidade é o primeiro passo para diminuir a emissão de poluentes, especialmente no transporte rodoviário. Garantir uma velocidade constante nos veículos reduz significativamente a emissão de CO2”, disse.

Em relação à necessidade frente às mudanças climáticas, o presidente defendeu que, no curto prazo, a melhor solução que a CNT apoia é a renovação da frota. “Se você pegar um caminhão de 20 anos atrás, ele emite 27 vezes mais poluentes do que um caminhão feito agora. Para o curto prazo, a renovação da frota, com a retirada de circulação dos veículos poluidores, vai fazer um efeito muito grande”, afirmou.

O diretor executivo da CNT, Bruno Batista, pontuou o compromisso do setor com ações práticas, como o Programa Despoluir, desenvolvido pela CNT e pelo SEST SENAT, que já realizou mais de 4,6 milhões de avaliações veiculares e 55 mil atendimentos a empresas e autônomos.

“O setor está se preparando de forma ativa, com ações reais e concretas para essa transformação. Acreditamos fortemente que iniciativas ambientais tanto desenvolvidas por empresas quanto estruturadas pelo Sistema Transporte desempenham um papel fundamental na mudança desse cenário. Estamos confiantes de que o setor de transporte será um protagonista importante na redução de emissões e na promoção da descarbonização global”, afirmou Bruno Batista.

Com informações do Palácio do Planalto, da CNT e do Portal BENews.

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