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Década 2011-2020 será a de menor expansão do PIB-BR; motivo é o vírus

Década 2011-2020 será a de menor expansão do PIB, desde 1901-1910. A projeção, feita por analistas, é baseada em pesquisa do Banco Central. De acordo com o BC, o PIB 2020 encolherá 4,1%.

Dessa forma, o PIB encerraria o decênio com alta acumulada de apenas 1,9%. Portanto, a menor, por larga margem, entre as décadas a partir de 1901. O principal fator para a queda em 2020 é conhecida: a pandemia.

Evolução

Conforme matéria do jornal Folha de São Paulo, a evolução seria a seguinte: 1901-1910, 51,4%; 1911-1920, 51,5%; 1921-1930, 55,6%; 1931-1940, 53,6%; 1941-1950, 77,3%; 1951-1960, 103,9%; 1961-1970, 82%; 1971-1980, 128,8%; 1981-1990, 16,9%; 1991-2000, 29,4%; 2001-2010, 43,6%. Enfim, década 2011-2020, 1,9% (projeção).

O texto lembra que mesmo na ‘década perdida’, 1981-1990, com disparada de dívida externa e inflação, o crescimento foi 16,9%.

Se levados em conta quaisquer períodos de dez anos, a taxa acumulada mais baixa até aqui é a de 2009-18, de 12,8%. Nesse intervalo, o país viveu duas recessões diferentes, lembra a Folha.

O mesmo tende a se dar agora, avalia o jornal. Depois do ciclo de encolhimento do PIB de 2014-16, as medidas de combate à Covid-19 provocam uma nova retração das atividades produtivas. “E possivelmente mais aguda”, reforça a matéria.

O que é o PIB

O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, geralmente em um ano. Todos os países calculam o seu PIB nas suas respectivas moedas, conforme explicação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

O PIB do Brasil em 2019, por exemplo, foi de R$ 7,3 trilhões. No último trimestre divulgado (4º trimestre de 2019), o valor foi de R$ 1 892,7 bilhões.

O PIB mede apenas os bens e serviços finais para evitar dupla contagem. Se um país produz R$ 100 de trigo, R$ 200 de farinha de trigo e R$ 300 de pão, por exemplo, seu PIB será de R$ 300, pois os valores da farinha e do trigo já estão embutidos no valor do pão.

Os bens e serviços finais que compõem o PIB são medidos no preço em que chegam ao consumidor. Dessa forma, levam em consideração também os impostos sobre os produtos comercializados.

O PIB não é o total da riqueza existente em um país. Esse é um equívoco muito comum, pois dá a sensação de que o PIB seria um estoque de valor que existe na economia, como uma espécie de tesouro nacional.

Na realidade, o PIB é um indicador de fluxo de novos bens e serviços finais produzidos durante um período. Se um país não produzir nada em um ano, o seu PIB será nulo.

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