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Tarcísio Freitas defende construção da Ferrogrão para transformar a logística do país

Em ato em favor da ferrovia no Mato Grosso, ministro da Infraestrutura destacou o interesse de investidores e o caráter socioambiental do empreendimento.

Durante evento nesse sábado (21) em Mato Grosso, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, afirmou que a Ferrogrão é hoje o “principal empreendimento para transformar a logística brasileira”. A declaração foi dada em um ato a favor da obra no município de Sinop, e contou com a participação do presidente da Frenlogi, senador Wellington Fagundes. A ação foi promovida pela prefeitura da cidade e teve apoio da União das Entidades de Sinop (Unesin) e da Câmara Municipal de Vereadores.

“Investir em logística é reduzir gastos e preços de tarifas e não temos nada mais que vai transformar a logística no Brasil como a Ferrogrão. Mato Grosso quer a ferrovia, o Brasil quer a Ferrogrão. E a única coisa que podemos fazer é trabalhar para que ela aconteça, pois nosso produtor precisa de eficiência é agora”, disse Tarcísio durante discurso.

A obra terá mais de 900 quilômetros de extensão e será importante principalmente para o escoamento da produção de milho, soja e farelo de soja Centro-Oeste pelo Arco Norte do país. A linha férrea vai ligar Sinop (MT) ao porto de Miritituba (PA), e estão previstos investimentos de R$ 8,4 bilhões exclusivos da iniciativa privada.

A previsão do Governo Federal é que a Ferrogrão vai promover uma economia de cerca de R$ 20 bilhões no custo do frete em relação à rodovia. Hoje, a vazão de mais de 70% da safra de Mato Grosso depende da BR-163, que foi duplicada pelo Governo Federal e recentemente concedida à iniciativa privada. “Nós trabalhamos em três pilares: a concessão de ferrovias, a renovação antecipada de concessões e novas autorizações”, destacou o ministro, ao citar a quantidade de portos hoje interligados com ferrovias no país.

Um ponto importante do projeto é a sustentabilidade ambiental aliada com o desenvolvimento logístico, que prevê a criação de uma barreira verde, com plantio conservatório, segurando a expansão fundiária e retirando gás carbônico da atmosfera. A Ferrogrão foi desenvolvida com a Climate Bond Initiative, e o projeto terá a captação de “green bonds” – reduzindo em 50% a emissão dos gases do efeito estufa. Cerca de 1 milhão de toneladas de CO2 serão retiradas da atmosfera da Amazônia.

Além disso, o projeto passa exclusivamente na faixa de domínio da BR-163/MT, não cortando qualquer terra indígena. As mais próximas são Praia do Mangue, distante quatro quilômetros da linha férrea, e Praia do Índio, a sete quilômetros.

Durante o evento, o senador Wellington Fagundes disse que a Ferrogrão é um projeto estratégico do Governo Federal, e destacou a importância do empreendimento para Mato Grosso e para o Brasil. “Precisamos realmente de uma logística eficiente para que a gente possa ter competitividade. (…) Vamos chegar em pouco tempo a 130 milhões de toneladas [de grãos produzidos no Mato Grosso], e isso é impossível ser escoado apenas pelas estradas. Por isso que precisamos de ferrovias”, cravou o presidente da Frenlogi.

Investir na infraestrutura do Brasil é essencial para garantir o desenvolvimento futuro da economia. A Frenlogi defende a construção da Ferrogrão e acredita que é preciso oferecer mais opções logísticas ao agronegócio, aos produtores minerais, à indústria e ao empreendedor brasileiro rapidamente. As ferrovias podem levar toneladas de cargas de uma só vez, com emissão de carbono e custos menores na comparação com o transporte rodoviário.

O comércio internacional exige cada vez mais rapidez, economia, produtividade e qualidade. Por isso, é imperativo que o Brasil diversifique e expanda sua capacidade logística – e a Ferrogrão ajudará o país a dar um importante passo no caminho do desenvolvimento econômico nacional.


Fonte: Ministério da Infraestrutura

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