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Cidades sustentáveis é tema de debate promovido por Frenlogi-IBL

A Frente Parlamentar Mista de Logística e Infraestrutura (Frenlogi) e o Instituto Brasil Logística (IBL) promoveram, nesta segunda-feira, 19, evento para debater o tema Cidades Sustentáveis e a Importância da Pauta do Meio Ambiente na Elaboração de Políticas Públicas Efetivas para os Próximos Anos.
O debate, do tipo webinar, foi coordenado pela jornalista Liara Andrade, da Incine Comunicação, com as participações de Eduardo de Castro, secretário do Verde da Cidade de São Paulo, e Fernando Pinheiro Pedro, consultor em Governança Ambiental.
Dados
Conforme dados recentes divulgados pela ONU, apresentados pela Incine, cerca de 55% da população mundial já se concentra em centros urbanos, e a perspectiva é de que até 2050, esse percentual chegue a 70%.
Conforme revelou a apresentadora, a expansão urbana ocorre principalmente em países de baixa renda, onde os problemas de infraestrutura crescem e não acompanham o crescimento das cidades.
Entre os problemas apresentados destacam-se o congestionamento no trânsito, falta de transporte público, poluição do ar, das águas e das ruas. Além de problemas de saneamento e coleta de resíduos sólidos.
Eduardo de Castro
Na opinião do secretário paulistano a conformação de cidades sustentáveis passa por várias questões. Entre elas, arborização, tratamento dos resíduos sólidos, resolução dos problemas de degradação urbana, abertura de ciclovias, ajustamento dos corredores de ônibus, combustíveis mais sustentáveis e automóveis híbridos.
Tudo isso, na visão de Eduardo de Castro, deve ser planejado como políticas de estado, e não de governos. Ele citou o exemplo de um plano ambiental e sustentável que está sendo elaborado na cidade de São Paulo, com perspectiva de aplicação para 30 anos.
Fernando Pinheiro
Para o consultor em Governança Ambiental, o principal problema do país é a falta de planejamento, no que ele reproduz a opinião de Eduardo de Castro. “Planejamento no Brasil é no máximo para um mandato”, diz, considerando que “pensar no futuro é um grande desafio para o país”.
Ele diz que, quando no governo federal, elaborou um plano ambiental estratégico, no entanto, não executado por nenhum governo. PInheiro também criticou a demora na liberação das licenças ambientais.
Segundo o palestrante, outro problema das grandes cidades é o da regularização fundiária, o que impede a busca de financiamentos bancários. “Sem regularização fundiária, o planejamento estratégico não consegue prever as expansões, resultando em cidades sem previsão mínima, espalhadas e irregulares”.

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